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Atlas da Violência 2016 tira Simões Filho do ranking das mais violentas do país

Uma boa noticia para quem mora em Simões Filho, cidade localizada na região metropolitana de Salvador. É que o Atlas da Violência 2016, publicado na terça-feira (22), tira a cidade dos rankings das mais violentas do pais. O novo cenário mostra Catu e Porto Seguro entre as dez mais violentas do país, junto com lugares como Fortaleza (CE), Maceió (AL), Altamira (PA) e Mossoró (RN).

Em todos os cenários pesquisados, Simões Filho não aparece. O levantamento foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em conjunto com o Fórum Nacional de Segurança Pública.

A metodologia utilizada na pesquisa foi a ‘taxa bayesiana por 100 mil habitantes’, que são médias ponderadas que levam em conta não apenas a incidência de homicídios em uma dada microrregião, mas também a incidência de homicídios nas localidades vizinhas.

Com este cálculo, a cidade Catu ficou com uma taxa de 71,8 enquanto o município de Porto Seguro atingiu 70,6, conferindo-as as 7ª e 10ª posições da lista das regiões mais violentas do país, respectivamente.

No ranking das maiores variações nas taxas de homicídios, segundo a pesquisa, a Bahia lidera com 5 cidades entre as 10 principais. A maior alta foi registrada na microrregião de Senhor do Bonfim, situada na Bahia, teve que teve um aumento de 1.136,9%, apesar de ter apenas 18,2 pontos na taxa bayesiana.

Seguem na lista as microrregiões de Serrinha (em 2ª, com aumento de 832,40%) e Santo Antônio de Jesus (em 3º, com aumento de 815,54%). Os municípios de Euclides da Cunha (9ª, com 597,41% de aumento) e Valença (com aumento de 575,97%) completam o top 10 da lista.

De forma análoga, apesar de a Bahia emplacar dois municípios na lista das 20 mais violentas do país, o estado também abriga as duas cidades mais pacíficas registradas: o município de Cotegipe (1ª, com 1,8) e Euclides da Cunha (2ª, com 2,5).

Por fim, a pesquisa revela que em 2014, pelo menos 59.627 pessoas sofreram homicídio no Brasil, o que elevou nossa taxa para 29,1 mortes por 100 mil habitantes. Segundo o instituto “trata-se de uma situação gravíssima, ainda mais quando notamos que mais de 10% dos homicídios do mundo acontecem em solo nacional”.

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