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“Black Friday” lota Centro de Simões Filho com descontos antes do Natal

A promoção de várias lojas de Simões Filho que aderiram ao chamado ‘black friday’ movimenta o Centro da cidade desde as primeiras horas da manhã desta sexta-feira (27). Muitos consumidores aproveitaram para ir conferir de perto os preços e até mesmo já adiantar suas compras de Natal.

“Alguns preços estão realmente atrativos. Eu já olhei várias lojas e na maioria as coisas estão compensando porque eu já tinha vindo olhar semanas atrás”, disse a Dona de Casa Eliene, que pesquisava preço para uma TV. Para ela, a promoção vem em boa hora.

Na porta de uma das lojas participantes da promoção estava Magali Silva, assistente administrativo, ela foi conferir o preço de uma bicicleta para o filho, mas disse estar em duvida. “Vou pesquisar preço para ver se realmente compensa – tenho minhas duvidas em relação a ‘black friday’ – acredito que as lojas sobem o preço antes para depois dizer que dão desconto. Mas, não custa dar uma olhada”, comentou ela.

Mas, apesar dos preços bastante atrativos, é preciso estar alerta na hora de consumir. Procons (Serviços de Proteção aos Direitos do Consumidor) em todo o país alertam para os cuidados na hora de aproveitar a promoção tanto na internet quanto nas lojas físicas. Confira algumas dicas:

  • Escolha uma loja (tanto física quanto virtual) na qual já tenha comprado ou que tenha boas referências. Na internet, certifique-se se são informados dados como endereço, telefone, e-mail, CNPJ, políticas de privacidade e troca e devolução de produtos.
  • Desconfie de descontos muito espetaculares. Segundo os especialistas, os descontos reais para a grande maioria dos produtos dificilmente devem passar de 30%.
  • Nas últimas edições foram registrados casos em lojas aumentam o preço dias antes da Black Friday para oferecer descontos irreais, a chamada “metade do dobro”. Maquiagem de preços pode ser considerada publicidade enganosa e os estabelecimentos podem ser multados pela prática.
  • Devido ao grande número de acessos às lojas virtuais, a queda do sistema foi uma das reclamações mais comuns nas edições passadas. Para prevenir-se, a recomendação é documentar todos os passos da compra e dar um “print screen” das telas do computador, inclusive se o site sair do ar, para ter provas de que o pedido foi realizado.
  • Durante promoções, os prazos podem ser maiores. A empresa é obrigada a informar, entretanto, o tempo de espera dos produtos.
  • O CDC (Código de Defesa do Consumidor) estabelece prazo de 30 dias para reclamações sobre problemas ou defeitos, no caso de produtos não duráveis e de 90 dias para bens duráveis. O consumidor poderá escolher entre três opções: exigir sua troca por outro produto em perfeitas condições de uso, a devolução integral da quantia paga, devidamente atualizada, ou ainda o abatimento proporcional do preço. Vale lembrar que produtos importados adquiridos no Brasil seguem as mesmas regras dos nacionais.
  • Os Procons são os responsáveis pela fiscalização e aplicação de multas.
  • O site Reclame Aqui também recebe reclamações e promete elaborar um ranking em tempo real das empresas participantes. No ano passado, a página recebeu 8,5 mil reclamações por causa da Black Friday, 6,2% a mais do que em 2012. Os principais motivos foram: falta de estoque dos produtos (46%), maquiagem de preço (2%) e lentidão e dificuldade para acessar os sites das empresas.
  • É obrigação do lojista garantir o que foi prometido no site. Portanto, se o produto for ofertado e faltar, a entrega deve ser garantida pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor). O consumidor tem o prazo legal de sete dias para se arrepender da compra e pedir a devolução, caso não goste do produto.

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