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SIMÕES FILHO: Falta de medicamentos aumenta o sofrimento de famílias e pacientes

Sem medicamentos na rede pública, alguns correm até risco de vida. Foto: Débora Souza/Simões Filho Online

A escassez de medicamento nas unidades básicas e na Farmácia da Secretária Municipal de Saúde de Simões Filho, região metropolitana de Salvador (RMS), não deixou de ser um grande problema e causador de muita preocupação para população que depende do serviço. As pessoas que veem dos mais diversos bairros do município, são na maioria das vezes pessoas com baixa renda e que não possuem condições de comprar o remédio que necessita.

A farmácia possui um verdadeiro entra e sai de pessoas, a todo instante. Mas as notícias lá dentro são sempre as mesmas e não são boas. Com semblante triste e demonstrando bastante preocupação com a saúde do seu pai de 81 anos, vítima acidente vascular cerebral (AVC), a Técnica de Enfermagem, Josiane Santos, 23 anos, moradora do bairro Parque Continental, é mais uma das muitas pessoas que sai com a notícia de que não há medicação necessária disponível.

Fiquei muito receiosa, meu pai é diabético e precisa muito fazer uso de alguns medicamentos, entre eles, o Metformina, o qual ele deve usar diariamente. Esse medicamento é muito importante, pois controla a pressão e diabete, evitando assim os risco de um segundo AVC. Tem muitos idosos que necessitam das medicações e o posto não está oferecendo. Sabemos que temos o direito de adquirir a medicação”, contou ao Simões Filho Online.

A situação da saúde na cidade ainda é muito crítica, é o que afirma a dona de casa, Neide Cremon, 54 anos. A moradora do bairro Coroa da Lagoa, buscou por uma medicação para seu filho e esposo que foram picados por um escorpião. “Uma medicação tão simples como Dipirona, que não é cara, não tem para fornecer a população, que inclusive, paga por isso, saí tudo do nosso próprio bolso. Simões Filho está uma merda! Desde semana passada estou buscando, já fui ao posto do Cia e também não encontrei é de deixar qualquer um muito revoltado“, ressaltou.

Pode se dizer que a indignação é algo generalizado por parte de quem necessita dos serviços da farmácia do município. Como é o caso da Agente Comunitário de Saúde, Ângela Santos Araújo, 40 anos, moradora do bairro Vida Nova, que buscou medicação para filha que está sentido forte dor pélvica. “É decepcionante saber que não há remédios, busquei os medicamentos Ponstan e Novalgina. A atendente nem olha direito a receita e já vai dizendo que não há a medicação. O jeito é esperar, enquanto isso, vou fazer chá para aliviar as dores que ela está sentindo“, lamentou.

Jaiara Santos ainda não conseguiu pegar a medicação

Já a moradora do bairro Eucalipto, Jaiara Santos de Oliveira, 26 anos, chegou a relatar já conhecer o drama vivido pela população e ressalta as dificuldade de encontrar a medicação na rede pública.

Já conheço o drama vivido nesta farmácia. Eu venho aqui em vez, em quando, pois é muito difícil encontrar remédio. Meu filho de 09 anos está com infecção e muitas dores estomacais.Viemos na esperança de encontrar ao menos uma das 04 medicações que ele precisa, entre elas estão o Novomax, Doraliv, Dramim. Não tem nenhuma delas, nem mesmo uma medicação para aliviar as dores“, concluiu.

O Simões Filho Online, tentou contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal de Simões Filho, e aguarda um posicionamento do órgão. A causa da escassez desses remédios não foram esclarecidas.

Tem uma denuncia para fazer? Entre em contato com a redação do Simões Filho Online pelo WhatsApp: 71 98652-3364

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