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Mulher grávida é humilhada por cobradora dentro de ônibus em Simões Filho

Diante da situação desagradável, os passageiros interviram em protesto. Foto: Reprodução Internet

Uma grávida foi humilhada e constrangida por uma cobradora dentro de um ônibus da empresa Expresso Metropolitano. Como se não bastasse a passagem cara, veículos velhos, superlotados e sem nenhum conforto, os passageiros são tratados com desrespeito e submetidos a exposições humilhantes. Esse é foi o caso de Nanda Guerreiro, que está no sexto mês de gestação.

Foto: Simões Filho Online

A simõesfilhense conta que pegou um ônibus que faz a linha Simões Filho x Itaigara completamente lotado e teve que embarcar pela porta traseira. Seu objetivo era chegar ao Salvador Norte Shopping e não imaginaria que passaria por um grande vexame. “Minha sogra foi pela porta da frente e ao efetuar o pagamento das nossas passagens, a cobradora não tinha troco e pediu para ela voltar e pagar depois. Quando chegou no ponto do Vila Serena (no Cia 1), o motorista parou e desligou o ônibus. Foi quando a cobradora, sentada na cadeira dela, começou a gritar para eu ir pagar a passagem”, conta.

Nanda explica que ficou sem reação devido a tamanha vergonha. “Eu só falei que eu não tinha necessidade de lesar ninguém e que apesar de ser humilde, não precisava roubar passagem”.

Diante da situação desagradável, os passageiros interviram em protesto, demostrando indignação pela humilhação imposta à passageira. “Somente depois que um passageiro que nem conheço pagou minha passagem, o motorista ligou o ônibus e prosseguiu a viagem. Fiquei num estado tão alterado que tremia muito e minha pressão subiu”, relata Nanda.

“Foi a maior vergonha que passei em minha vida. É inadmissível contratar profissionais sem o mínimo preparo para lhe dar com o público”, desabafa Nanda.

Quando cheguei no meu destino, paguei pela minha passagem e rodei a borboleta, pois não sabia que um passageiro havia pago por mim e a cobradora nem se manifestou. Ou seja, foram duas passagens pagas a Expresso Metropolitano, por apenas uma passageira“, completa.

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A gestante disse ainda, que não sabe se fará uma reclamação junto à Agerba, mas decidiu contar sua história como uma espécie de protesto.

Ainda saliento que a obrigação da cobradora, de acordo com sua função, e eu nas minhas condições em um ônibus lotado, deveria ter vindo cobrar a passagem e não me expor a tamanho constrangimento“, concluiu.

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