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População de Simões Filho está indignada com abandono da saúde pública; mães sofrem para vacinar filhos

Sol a pino, nenhuma cadeira ou banco para se sentar, e mães com filhos aguardam em uma grande fila, que segunda elas, é para tentar tomar a vacina contra o vírus H1N1, em Simões Filho. Na manhã desta segunda-feira (18), centenas de pessoas compareceram ao Centro de Saúde da Mulher, na Av. Walter Aragão de Souza e passaram por um grande sofrimento.

A situação caótica em que se encontra a saúde pública em Simões Filho se reflete em grandes filas que já não é novidade para ninguém. Há diversas denúncias que relatam o sofrimento da população que já vive com pouco e que vê esse pouco lhe sendo tirado sem que ela possa fazer nada.

É assim que se sentem as mães que precisam vacinar seus filhos em Simões Filho, literalmente ‘humilhadas’. “Infelizmente a gente chegou aqui, tinha uma fila enorme, que humilhação”, disse uma das mães que tentava vacinar o filho.

O calendário vacinal contra a H1N1 segue até 20 de maio.

A imunização está disponível em postos de saúde e é voltada apenas para os grupos vulneráveis. Ou seja, especificamente crianças com faixa etária entre os seis meses e os cinco anos, idosos, gestantes, portadores de doenças crônicas (neuropatas, cardiopatas, renais crônicos, asma moderada ou grave, hipertensão arterial pulmonar, hepatites crônica), Portadores de Síndrome de Down, transplantados, trabalhadores da saúde, populações indígenas e carcerária.

Casos
O número de mortes relacionadas à gripe H1N1 subiu de três para seis na Bahia, conforme dados divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) na manhã de quinta-feira (14). Além disso, a quantidade de casos confirmados da doença subiu de 11 para 25.

Conforme a Sesab, os novos óbitos foram registrados nos munícipios de Boquira (1), Ibipeba (1) e Vitória da Conquista (1). Antes, só tinham sido registradas mortes em Salvador (3).

Ao todo, foram confirmados casos da doença em Salvador (17), Boa Nova (1), Boquira (1), Feira de Santana (1), Guanambi (1), Ibipeba (1), Lauro de Freitas (1) e Vitória da Conquista (2). Salvador lidera as ocorrências com 68% dos casos.

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