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Simões Filho administra mal o dinheiro público, aponta pesquisa

A pesquisa apontou ainda que Simões Filho é uma das 50 piores da Bahia em investimento.

Apesar da alta arrecadação, Simões Filho, o município, que responde pela quinta maior economia do estado não tem uma boa administração de seus recursos, é o que aponta uma pesquisa nacional de Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF). Em sua 3ª edição divulgada em julho de 2015, o levantamento avaliou a performance de 5,2 mil administrações em todo o país, entre elas Simões Filho.

Entre os 387 municípios da Bahia avaliado pelo índice, Simões Filho ficou entre os municípios mal administrados, na posição 200ª do ranking estadual com nota de (0.3262), o que deixa o município com o Conceito D (Gestão crítica), ocupando uma das 1000 últimas posições do ranking nacional no 4170º lugar. Segundo o Índice.

A pesquisa apontou ainda que Simões Filho é uma das 50 piores da Bahia em investimento. No ranking nacional a cidade está entre os 700 piores resultados do brasil também em investimento. [quadro abaixo]

As cidades com piores índices na região metropolitana, sendo avaliada como gestão crítica e consideradas pelo índice como mal administradas foram:

Itaparica ocupa a 350ª posição no ranking estadual e a 5102ª posição no ranking nacional

Vera Cruz ocupa a 277ª posição no ranking estadual e a 4694ª posição no ranking nacional

São Sebastião do Passé, aparece na 210ª posição no ranking estadual e a 4223ª posição no ranking nacional

Simões Filho ocupa a 200ª posição no ranking estadual e a 4170ª posição no ranking nacional

Pojuca ocupa a 196ª posição no estadual e na 4138ª posição no ranking nacional

Já as cidades que tiveram o melhor resultado na Bahia foram:

Camaçari – o índice apontou Camaçari como cidade mais bem colocada no ranking estadual ocupando a 1ª posição e uma das melhores do Brasil alcançando a 107ª posição no ranking nacional.

Mata de São João – o estudo apontou que Mata de São João é o 2º melhor no índice estadual. Porém, ele ocupa a 344ª posição no ranking nacional.

Cairú no Baixo Sul. ocupa a 3ª posição no ranking estadual e a 430ª posição no ranking nacional

São Félix do Coribe, no Oeste, ocupa a 4ª posição no ranking estadual e a 440ª posição no ranking nacional

Candiba, no Sudoeste. ocupa a 5ª posição no ranking estadual e a 460ª posição no ranking nacional

Lajedinho ocupa a 6ª posição no ranking estadual e a 482ª posição no ranking nacional

Feira de Santana, que, a frente da capital, ocupa a 7ª posição estadual e a 511ª posição nacional.

Salvador – ocupa a 8ª posição no ranking estadual e a 512ª posição no ranking nacional

Segundo a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o índice IFGF considera cinco quesitos, sendo receita própria – referente à capacidade de arrecadação de cada município; gasto com pessoal – que representa quanto os municípios gastam com pagamento de pessoal, medindo o grau de rigidez do orçamento; liquidez – responsável por verificar a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte.

Também são avaliados os investimentos, que acompanham o total de investimentos em relação à receita líquida, e o custo da dívida, que avalia o comprometimento do orçamento com o pagamento de juros e amortizações de empréstimos contraídos em exercícios anteriores. [ Veja abaixo a avaliação por indicadores para Simões Filho]

O economista Jonathas Goulart Costa, da Gerência de Economia e Estatística da Firjan explicou que entre os motivos do agravamento do quadro, está o crescimento das despesas com pessoal, a queda nas receitas e a redução da capacidade de investimentos das prefeituras.

Análise detalhada da avaliação de Simões Filho

Simões Filho ocupa a 200ª posição no ranking estadual e a 4170ª posição no ranking nacional

As notas do índice vai de zero a um, sendo que 0,8 ou mais indica gestão de excelência (com nota A); de 0,6 a 0,8 boa gestão (B); de 0,4 a 0,6, gestão em dificuldade (C); e números menores que 0,4 gestão crítica (D).

No indicador Receita Própria, Simões Filho recebeu avaliação D com nota 0.396. O resultado mede a dependência do município em relação às transferências dos estados e da União. Quanto mais alto o índice, melhor a administração no quesito.

Não constava nota referente ao Gastos com Pessoal. O Firjan não apresentou valores em reais.

Para investimentos o município também recebeu uma avaliação ruim, a nota foi 0,1261 (D). Já para o Custo da Dívida, a cidade recebeu uma boa avaliação, com nota 7501 (B).

O mesmo aconteceu com a liquidez, que recebeu uma avaliação classificada com boa, a nota registrada foi 0,6006, conceito B.

Na média geral Simões Filho recebeu nota na faixa etária mais baixa (gestão critica), ocupando a posição 200ª do ranking estadual e no ranking nacional no 4170º lugar.

Avaliação por indicadores para Simões Filho

Outras avaliações

Entre as demais cidades da RMS, São Francisco do Conde aparece na 13ª posição estadual e na 761ª posição nacional, seguida de Dias D’ávila, que aparece na 27ª posição estadual e na posição 1437ª do ranking nacional, Madre de Deus, na 28ª posição (1460 no ranking nacional) e Lauro de Freitas na 29ª (1478ª ranking nacional). Candeias ocupa a 79ª posição (2651ª ranking nacional). Eles foram avaliados como (Boa gestão e Gestão em dificuldade).

O pior município do ranking nacional também é baiano. A Bahia tem três dos dez municípios brasileiros mais mal administrados do país, incluindo o pior de todos, aponta o novo Índice de Gestão Fiscal elaborado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Situado no Sul do estado, Barro Preto ganhou a nota mais baixa na pesquisa. Santa Luzia e São José da Vitória, também localizadas no Sul baiano, ocuparam a 7ª e a 10ª posição, respectivamente, no ranking da má gestão, dominado de ponta a ponta pelo Brasil.

Por: Simões Filho Online/Jerffeson Brandão – Jornalista DRT-4826 | BA

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