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Simões Filho enfrenta pior epidemia da história da cidade

Em ascendência em Simões Filho, doenças como dengue, chikungunya e zika virus avançam. 4.778 casos suspeitos das doenças foram registradas no município e são consideradas epidêmicas. No caso da dengue, é a pior epidemia da história da cidade.

De acordo com a Coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município de Simões Filho, Nádia Simões, a situação da cidade é bastante preocupante. Segundo ela, Simões Filho tem uma incidência muito alta das três doenças. “Temos a circulação dos três vírus – imagina uma criança, um idoso, uma pessoa que tem uma doença de base, pegar as três doenças. Realmente, é uma situação bastante preocupante e a gente precisa unir esforços para combater o vector no município”. Colocou.

Simões Filho enfrenta neste ano de 2015, o pior período já registrados em relação às três doenças. a cidade já registrou 4.778 casos suspeitos de dengue, chukungunya e zika até o fim de julho deste ano, conforme dados da Vigilância Epidemiológica do município.

O número de casos de dengue não para de crescer e segue avançando com grande proporção na cidade que já tem registrado 1.777 casos notificados. A maior parte ocorreu em pessoas com idades entre 20 e 39 anos.

Como se não bastasse, a cidade teve a estreia de uma nova doença, coadjuvante também transmitido pelo mosquito da dengue, denominado zika vírus. Simões Filho já tem 2.906 casos de zika.

Outra doença que anda preocupando, é a febre Chikungunya, com nomenclatura nada comum, 95 casos foram notificados. Sendo 7 confirmados por laboratório.

As doenças são consideradas epidêmicas em Simões Filho. Entre os bairros mais afetados com as doenças estão os bairros: Simões Filho I, CIA I, CIA II, Km-25, Ponto Parada, Luiz Eduardo Magalhães, Jardim Renatão, Cristo Rei, Barreiro, Km 30, Jardim El Dorado, Góes Calmon, Tiro Seguro, Centro da cidade entre outros.

Para a Coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Simões Filho, Nádia Simões, a situação do município é muito preocupante. “Nos já temos casos confirmados e notificados dos três agravos – dengue, chikungunya e zika vírus”. Disse.

Após o conhecimento do surto, a coordenadora faz um alerta sobre a importância da população. “A ação principal neste momento é uma mobilização social, que é uma ação educativa onde todos possam está engajado nessa luta. Só o setor público, só a vigilância, só a atenção básica não vai dá conta de conter essa epidemia. Cada um tem de fazer a sua parte, evitando acumulo de lixo, depósito de águas descobertos, para assim impedir a proliferação e a propagação do mosquito”. Orientou.

Ainda de acordo com Nádia, as unidades de saúde estão abertas para atender a população e têm conduzido de forma eficaz o tratamento dos pacientes. “A vigilância tem feito seu trabalho de coleta de material e investigação dos casos, assim como, o combate ao foco do mosquito. Só o setor público não dá conta de conter essa situação que está hoje instalada – não só em Simões Filho – como em outros municípios do estado da Bahia. É um período chuvoso com temperaturas altas, o que propicia a propagação do mosquito, a proliferação do Aëdes aegypti, o vector”. Ressaltou

A Sesab informou que o risco da pessoa adquirir a doença foi elevado de forma progressiva entre os meses de janeiro e abril para dengue, com 336 casos para cada 100 mil habitantes. No caso da zika e chikungunya, a incidência ficou mais forte a partir de março, com 200 casos para cada 100 mil habitantes e 61 mil para cada 100 mil, respectivamente.

Sobre a chikungunya, a Sesab informou que Simões Filho e mais 12 municípios têm mais propensão à transmissão espontânea da doença, são eles Feira de Santana, Riachão do Jacuípe, Baixa Grande, Ribeira do Pombal, Amélia Rodrigues, Valente, Camaçari, Salvador, Capela do Alto Alegre, Ipirá, Nova Fátima e Pé de Serra.

Opinião

Está claro que as estratégias adotadas pelo poder público devem ser revistas e as campanhas urgentemente renovadas. A prática de multas severas deve ser implementada na cidade sem deixar que interesses políticos interfiram. Reeducar a população é um desafio necessário; agir com urgência é preciso.

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