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120 aposentadorias são revisadas pelo INSS e podem ser obrigadas a devolver dinheiro

120 aposentadorias são revisadas pelo INSS e podem ser obrigadas a devolver dinheiro
120 aposentadorias são revisadas pelo INSS e podem ser obrigadas a devolver dinheiro

120 aposentadorias são revisadas pelo INSS e podem ser obrigadas a devolver dinheiro.

A Força-Tarefa Previdenciária descobriu que um gerente de uma agência do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concedeu 120 benefícios irregulares. Ele cobrava propina para conceder as aposentadorias irregulares.

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Uma auditoria realizada pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) revelou que, de 2017 até este ano, um gerente da Agência da Previdência Social concedeu cerca de 120 benefícios previdenciários com indícios de fraude. Dentre as irregularidades identificadas estão benefícios concedidos sem agendamento e sem a formalização do processo concessório, além da inclusão de falsas contribuições e de falsos períodos de trabalho rural.

O servidor contava ainda com a parceria de um contador da cidade, o qual captava os clientes interessados em se aposentar. Ele fazia a intermediação entre os supostos segurados e o servidor do INSS, que concedia os benefícios mediante o recebimento de propina.

O prejuízo com os 120 benefícios irregulares é de aproximadamente R$ 2,5 milhões. Com a cessação desses benefícios, haverá uma economia de R$ 41 milhões, considerando que os supostos beneficiários continuariam recebendo as aposentadorias caso a operação não tivesse ocorrido.

As pessoas beneficiadas pelas fraudes terão suas aposentadorias revisadas pelo INSS e serão obrigadas a ressarcir a União pelos valores indevidamente recebidos, sem prejuízo da responsabilização criminal cabível.

Para prender o servidor, a Força-Tarefa Previdenciária deflagrou a operação Virtus. Durante a ação, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Minas Gerais. A Justiça determinou ainda o sequestro de bens imóveis, veículos e ativos financeiros em nome dos envolvidos.

A operação contou com a participação de 16 policiais federais e dois servidores da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Recebeu o nome de Virtus, em alusão a um dos significados da palavra, relacionado a poder, uma vez que o servidor envolvido na fraude se valia da senha máster de gerente para praticar as fraudes. Esse caso aconteceu na Agência da Previdência da cidade de Carangola, em Minas Gerais.

Acredita-se que casos semelhantes aconteçam em outras agência espalhadas pelo país.

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