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400 pessoas tiveram a cara quebrada no carnaval de Salvador

Os traumas faciais – causados na maioria das vezes por agressões como socos e pontapés – teve diminuição, segundo a prefeitura. Das 19h de quarta-feira (24) até as 6h de hoje (28), as cinco equipes de cirurgiões bucomaxilofaciais que atuaram ininterruptamente durante a folia realizaram 393 cirurgias de face e pescoço, um decréscimo de 27,8% comparado ao ano passado, quando foram contabilizados 544 intervenções no mesmo período.

O módulo do Farol da Barra liderou o número de atendimentos com esse perfil com 80 ocorrências, seguido do posto da Ademar de Barros (75), Montanha (71) e Piedade (40).

Os procedimentos realizados de forma ágil no próprio circuito da folia, contribui para reduzir em até 90% os riscos de deformações faciais irreversíveis nos pacientes. “A atenção prestada no momento do trauma é muito importante. Além de diminuir os riscos para o paciente, reduzindo em até 90% as chances de deformações faciais irreversíveis, diminui também os custos do Sistema Único de Saúde com hospitalização, uma vez que na maioria dos casos não há necessidade de transferência para emergências, com a resolução da ocorrência no próprio circuito da festa”, afirmou Ivan Paiva, coordenador médico hospitalar e de urgência da Secretaria Municipal da Saúde.

A redução dos episódios de violência continuam sendo o destaque positivo da assistência à saúde. Este ano, houve redução de 50% nos atendimentos por projétil de arma de fogo, 25,2% por arma branca e de 23,7% nos atendimentos decorrentes de agressão física em relação a 2016.

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