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450 passageiros deixam navio no Japão após quarentena por coronavírus; há 634 infectados

Desembarcam nesta sexta-feira (21) o terceiro grupo de passageiros do navio de cruzeiro Diamond Princess, afetado pelo novo coronavírus. A infecção pelo coronavírus foi confirmada em 634 passageiros e membros da tripulação do navio, ancorado no porto de Yokohama, próximo a Tóquio.

Segundo as informações divulgadas pelo Ministério da Saúde do Japão pessoas que testaram negativo para o vírus e não mostraram sintomas têm permissão para desembarcar desde quarta-feira (19), depois de um período de quarentena de 14 dias.

Ainda segundo o Ministério, 443 pessoas desembarcaram na quarta-feira, e 274, ontem. Acrescentou que até 450 pessoas adicionais deverão desembarcar hoje.

Aos que regressam para suas casas, a orientação dos funcionários do ministério é de que verifiquem seu estado de saúde durante duas semanas e evitem sair, a menos que seja muito necessário. Ainda pediram que essas pessoas permaneçam distantes de escolas ou locais de trabalho caso desenvolvam sintomas da infecção, como febre e tosse.

Infecção pelo coronavírus

Segundo Especialistas do Instituto Nacional de Doenças Infecciosas do Japão muitos passageiros a bordo do navio Diamond Princess foram, provavelmente, infectados com o novo coronavírus antes mesmo das autoridades pedirem que eles permanecessem em suas cabines.

Durante uma entrevista ocorrida nesta quinta-feira (20), eles falaram sobre a infecção em massa ocorrida no navio, que chegou ao porto de Yokohama no último dia 3.

Os especialistas também disseram que acreditam que a manifestação de febre e outros sintomas entre as pessoas infectadas chegou ao pico no dia 7 de fevereiro. Para eles, isso indica que, caso se leve em conta o período de incubação, é muito provável que os passageiros tenham sido infectados antes de 5 de fevereiro. Dia em que o Ministério da Saúde solicitou a todos os passageiros ficassem em suas cabines, após alguns deles terem sido confirmados com a infecção.

Para o ministério, de alguma forma, o pedido para que os passageiros permanecessem em suas cabines foi efetiva. Estão sendo estudados ainda se outras medidas poderiam ter sido tomadas bem antes e se foram implementados procedimentos suficientes para evitar novas infecções entre os tripulantes.

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