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9 erros de português imperdoáveis na vida profissional

9 erros de português imperdoáveis na vida profissional
9 erros de português imperdoáveis na vida profissional

9 erros de português imperdoáveis na vida profissional.

Profissionais estão assassinando a gramática e cometendo erros de português sem se dar conta do quanto isso prejudica a sua carreira. Na etapa de seleção, por exemplo, alguns levantamentos apontam que a taxa de reprovação em “ditado” e “redação” tenha aumentado 60% nos últimos anos.

O dado é assustador porque, além de ferir os ouvidos do interlocutor, quem comete erros gramaticais prejudica sua imagem e joga pelos ares muitas oportunidades, inclusive a de ser promovido ou chamado para entrevista de emprego. Já pensou nisso?

Se ficou preocupado, confira alguns erros comuns que você nunca mais deve cometer – nem no Whatsapp, ok?

Erros de português que muitos profissionais cometem

1. “Segue os relatórios…”

Regra número um da concordância verbal: o verbo concorda com o sujeito, mesmo quando o sujeito vem depois, como é o caso acima. O correto é “seguem os relatórios”, no plural, ou “segue o relatório”, no singular. Atenção também quando a frase é longa. Nunca diga “O dono desses carros são felizes”, ok? O “dono”, núcleo do sujeito da oração, está no singular e é também no singular que o verbo deve ficar.

2. “Eu vou estar estudando inglês no próximo ano.”

O nome disso é “gerundismo” e o resultado é tenebroso para sua imagem. Não tente enfeitar o discurso com ele. O melhor é dizer “Eu vou estudar inglês no próximo ano”. Simples e eficiente.

3. “Ele falou pra mim fazer.”

Você diz “Mim vai almoçar”? Não! “Mim” não faz nada porque jamais pode ser o sujeito da oração. O correto é “Ele falou para EU fazer”. Pode parecer estranho, mas é o certo e, se você começar agora a falar assim, logo vai se acostumar. Só use o “mim” em casos deste tipo: “Ele gostou de mim” ou “Ele fez o relatório para mim”.

4. “Houveram problemas no seu voo.”

Errado. O correto é “houve problemas no seu voo”. Sabe por quê? Haver no sentido de existir não tem sujeito, por isso fica sempre na terceira pessoa do singular. Exemplo: Há dez problemas, houve dez problemas, haverá dez problemas.

5. “Esse curso é gratuíto.”

Não, não é… Ele é “gratuito”. Como não há acento agudo no i, o correto é falar com a sílaba tônica no “u”, como se fosse gratúito.

6. “Porque eu não fui promovido?”

Vamos lá:
– Use “por que” separado no início de uma pergunta.
– Use porque junto na resposta, por exemplo: “Você não foi promovido porque não sabe escrever”.
– Use “por quê” separado e com acento quando ele estiver sozinho ou no fim da pergunta. Assim: “Você acredita nisso? Por quê?”.
– Use “por que” separado e sem acento sempre que ele puder ser substituído por “por qual motivo”. “Eu não sei por que não fui promovido” (“eu não sei por qual motivo não fui promovido”)
– Use “porquê” junto e com acento quando ele vier com o artigo “o” e puder ser substituído por “motivo”. “Eu não sei o porquê de tanta confusão.”

7. “Estou muito ancioso para conseguir um emprego.”

Você está “ansioso”, tenho certeza. Com “s” SEMPRE.

8. “Eu tive muita assertividade nos testes.”

Não, você teve muitos acertos. Ter “assertividade” significa falar de forma clara, direta e objetiva. Não quer dizer que você tenha acertado alguma coisa.

9. “Vamos se ver amanhã?”

Vamos relembrar os pronomes reflexivos: Eu me encontro, Tu te encontras, Ele (Você) se encontra, Nós nos encontramos, Vós vos encontrais, Eles (Vocês) se encontram. Da próxima vez, por favor, diga “Vamos nos ver amanhã?”. Combinado?

Ah, sim, sobre os erros de ortografia… Na dúvida, consulte sempre um dicionário. Há vários, gratuitos, na internet mesmo. Tome cuidado também com erros de português no currículo. E, para começar a errar menos, experimente ler e reler o que você escreve – antes de usar o corretor ortográfico automático. Ele pode “emburrecer” seu cérebro, viu?

Fonte: Vagas.com

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