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SIMÕES FILHO: Ameaças de toque de recolher no WhatsApp faz comerciantes fecharem as portas

Por causa da morte da morte do líder de uma facção criminosa, Marcelo Batista dos Santos, o ‘Marreno’, na noite da última quarta-feira (9/8), traficantes mandaram fechar o comércio em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Os áudios foram divulgados por meio do aplicativo de celular WhatsApp.

“Oi desgraça (sic) perdemos nosso coroa (sic) ta ligado né, vamos respeitar. Donos de supermercados, donos de borracharia, donos de bar fecha as portas. Nós vamos meter bala (sic), vamos respeitar se não já sabe”. A mensagem completa, em que aparecem duas vozes se dirigindo a moradores de Simões Filho, dura 1:07 segundos. Um segundo áudio também divulgado nas redes sociais, e cita nomes de vários bairros: “Salve, Salve comunidade de Simões Filho, peço a compreensão de todos na humildade, no respeito. Pontos comerciais não abre nada. Então as comunidades de Pitanguinha, Vida Nova, Simões Filho 1, KM 25, Cia 1, Cia 2, Ponto Parada, Big Áurea, Goes Calmon, Centro de Simões Filho, Paulo Souto, Cristo Rei, Parque Continental, Laboré, KM 30, Ilha de São João, Paulo Souto, Estrada de Candeias, Riacho Doce, Renatão, Iraque, Cepel, Rua da Linha, não abre nada. Peço a compreensão de todos”.

Ouça áudios:

Comercio fechou as portas em alguns bairros

Em vários bairros, o comercio fechou as portas: “Aqui no Bairro Simões Filho 1 já está com tudo fechado. Mercadinhos, padarias, está um boato de toque de recolher. Tentaram pegar um micro pra tocar fogo”, disse uma moradora sem se identificar.

Já no centro da cidade, o comercio funcionou normalmente.

Em nota, a PM informou que metade dos estabelecimentos comerciais abriu normalmente e uma outra parte fechou por conta de um áudio que circulou no WhatsApp, determinando o fechamento das lojas.

MAIS: Veja o que a Polícia Militar de Simões Filho diz sobreo Toque de Recolher.

MORTE “MARRENO”

Marcelo Batista dos Santos liderava uma quadrilha de tráfico de drogas que atua em toda a Bahia. Ele e seu comparsa, Anselmo Nascimento Sena, morreram após troca de tiros com policias na Via Parafuso. De acordo com a Polícia, o criminoso era alvo prioritário da polícia e considerado o numero ’01’ da organização criminosa.

Segundo a Secretaria de Segurana Pública (SSP), “Marreno” estava morando em uma cidade do interior de Alagoas e dando as ordens via telefone (ligações e redes sociais). Com passagem por assalto a banco e tráfico de drogas, era ele também que fazia contato com custodiados no sistema prisional e determinava o assassinato de rivais.

Marreno estaria a pouco tempo entregando drogas e planejando ações criminosas, na Linha Verde. “Montamos a campana e seguimos acompanhando o veículo modelo Corolla, cor branca, utilizado por ele e Anselmo. No momento certo, sem colocar em risco inocentes fizemos a abordagem. Sabíamos que pela periculosidade do criminoso, teria reação”, contou o coordenador da Força-Tarefa, major Marcelo Barreto

caso.
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