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Após morte de dois macacos, Simões Filho ganha reforço de vacina contra febre amarela

A cidade de Simões Filho, localizada na Região Metropolitana de Salvador (RMS), recebeu um reforço extra de 1.150 doses de vacinas contra a Febre Amarela. A informação foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde.

As vacinas chegaram após a morte de dois macacos registradas no último dia 31 de março em dois bairros de Simões Filho – Ilha de São João e Cia 2. Em ambos os casos, os macacos não tinham sangue ou vísceras, por isso, não foi possível a realização de exames para verificar as causas da morte desses animais.

O novo lote de vacinas deverá ser distribuído em 14 postos de saúde do município a partir da próxima segunda-feira (10/4). Entre as unidades onde a vacina deve ser disponibilizada estão os postos de: Simões Filho I, Coroa da Lagoa, Ponto Parada, Santo Antônio Rio das Pedras, KM 30, Ilha de São João, Mapele, Pitanguinha, Aratu, Palmares, Góes Calmon e Cristo Rey.

Por causar reações, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não recomenda a vacina para pessoas com doenças como lúpus, câncer e HIV, devido à baixa imunidade, nem para quem tem mais de 60 anos, grávidas e alérgicos a gelatina e ovo.

De acordo com a Vigilância Sanitária e Proteção a Saúde de Simões Filho, 2.985 doses da vacina já foram aplicadas nos últimos três meses na cidade.

Os órgãos municipais recomendam que caso a população encontre algum animal doente ou morto, entre em contato com a equipe de zoonoses da Vigilância e Proteção à Saúde o mais breve possível para adoção de medidas cabíveis.

Macaco não transmite doença

Vale salientar que os macacos são vítimas da febre amarela assim como os seres humanos. O vírus é transmitido pela picada dos mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de uma pessoa infectada para outra pessoa.

Os sinais e sintomas mais comuns da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos que duram, em média, três dias. Nas formas mais graves da doença, podem ocorrer icterícia (olhos e pele amarelados), insuficiências hepática e renal, manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. Cerca de 20% a 40% das pessoas que desenvolvem a versão mais grave da doença (15% do total de infectados) podem morrer.

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