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Após pronunciamento, Bolsonaro é alvo de críticas de políticos

O pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em rede nacional, na noite desta última terça-feira (24/3) foi alvo de duros ataques. O governador Rui Costa, por exemplo, rebateu às declarações do presidente sobre o coronavírus. Em seu Twitter, o gestor baiano ressaltou a importância do enfrentamento à pandemia.

“Não é gripezinha. Vou continuar trabalhando em defesa da vida. Olhar nos olhos das pessoas e dizer: estamos numa guerra. ACORDA. Temos que vencê-la. Chega de discurso vazio e delírios. Vamos trabalhar mais e mais. Responsabilidade. Todos contra o coronavírus.”, publicou Rui.

Já o prefeito ACM Neto, também criticou o presidente. À coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo, o prefeito de Salvador defendeu o trabalho que está sendo feito por gestores locais e equipes de saúde para enfrentar a doença e criticou o presidente. “Lamentável ver todo o esforço que estamos fazendo para tentar proteger a população e o presidente da República ter esse tipo de postura”, afirmou ACM Neto.

REAÇÃO EM CADEIA

O ex-presidente Fernando Henrique foi ainda mais longe. Para FH, o pronunciamento de Bolsonaro ‘passou dos limites’: ‘Se não calar estará preparando o fim’. “Eu não ia voltar ao tema, mas o Pr repetiu opiniões desastradas sobre a pandemia. O momento é grave, não cabe politizar, mas opor-se aos infectologistas passa dos limites. Se não calar estará preparando o fim. E é melhor o dele que de todo o povo. Melhor é que se emende e cale”, escreveu FH.

O deputado e presidente do senado, Rodrigo Maia , também utilizando o Twitter, afirmou que pede sensatez desde o início do crime e que “o pronunciamento do presidente foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública”.

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) emitiu uma nota na qual classificou como “grave” a fala presidencial e disse que o Brasil precisa de uma liderança “séria, responsável e comprometida com a vida e a saúde da população”.

Também houve críticas de governadores — como Wilson Witzel (PSC-RJ), Renato Casagrande (PSB-ES) e Flávio Dino (PCdoB) — e até do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. O magistrado disse que “as agruras da crise, por mais árduas que sejam, não sustentam o luxo da insensatez”.

Fonte: Aratu On

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