Auxilio emergencial do governo pode ser maior que R$ 200

Auxilio emergencial do governo pode ser maior que R$ 200.

Devido a grande pandemia que o mundo está enfrentando graças ao novo coronavírus (COVID-19), muitos trabalhadores estão perdendo emprego, e aqueles que são autônomos também estão vendo seus rendimentos caírem bastante e, em alguns casos, até zerarem.

Pensando nisso, a equipe econômica do governo, liderada por Paulo Guedes, anunciou que irá implementar uma ajuda de custo de aproximadamente R$ 200 que deve durar três ou quatro meses. O ministro adiantou que a distribuição do dinheiro acontecerá em até duas semanas e será feita pela Caixa Econômica Federal, sem nenhuma burocracia. Os funcionários do banco já estariam recebendo orientação e treinamento. A medida visa amenizar os problemas econômicos advindos da entrada do Coronavírus no Brasil, que está fazendo com que empresas reduzam suas atividades e está diminuindo a circulação de pessoas nas ruas –afetando a indústria, comércio e prestação de serviços.

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Valor maior

Mas esse valor ainda pode ser maior. O governo federal está fazendo um estudo para definir o valor do auxílio emergencial.

Deputados e Senadores também defendem um valor um pouco maior. Eles enviaram carta ao presidente da República, Jair Bolsonaro, sugerindo um vale de até R$ 300 durante quatro meses (prorrogáveis, caso a emergência persista) para as cerca de 18 milhões de famílias. O valor seria sacado na Caixa Econômica Federal, em lotéricas e nos Correios.

Benefício de R$ 500

Além disso, eles sugerem a criação do chamado Benefício Extraordinário Universal, no valor de R$ 500 por família, que seria concedido para quem está no Cadastro Único do governo e não tiver optado por receber o benefício extraordinário para o trabalhador informal (o voucher).

O valor do Benefício Extraordinário Universal seria recebido durante quatro meses. Além de integrantes do Cadastro Único, o novo benefício abrangeria também outras pessoas de baixa renda, com renda domiciliar per capita de até meio salário mínimo. A previsão é que o benefício abrangeria aproximadamente 9 milhões de famílias, com impacto de R$ 34,12 bilhões.

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Como será o saque do vale?

Independentemente de valor, assim que o valor estiver disponível nas agências da Caixa, os interessados deverão comparecer em algum dos 26 mil postos de atendimentos do Banco e oferecer alguma identificação através de documento.

O funcionário da Caixa deverá checar se a pessoa possui algum outro benefício oficial, como o Bolsa Família ou BPC (Benefício de Prestação Continuada – que é uma renda para deficientes e idosos que não contam com a ajuda familiar). Caso contrário, estará apto a sair da agência com o dinheiro. Essa forma de pagamento ainda está sendo discutida pelo governo. O objetivo é evitar aglomerações. O governo quer disponibilizar um meio de recebimento em que o beneficiário não precise ir ao banco. Isso poderá ser feito por meio de um aplicativo.

Esse auxílio emergencial não pode ser acumulado com benefícios previdenciários, Benefício de Prestação Continuada (BPC), Bolsa Família ou seguro-desemprego;