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Bahia já tem 8 casos confirmados de microcefalia; pode ter relação com o Zika Vírus

Mãe segura seu bebê enquanto espera por consulta sobre microcefalia no centro de referência do Hospital Oswaldo Cruz, em Santo Amaro, região central do Recife – Edmar Melo/JC Imagem

Um surto de microcefalia, que é uma má formação congênita em que o bebê nasce com a cabeça com uma circunferência igual ou menor a 33cm, está assustando o Brasil, principalmente na região Nordeste onde foram confirmados 399 casos neste ano, sendo que a Bahia já possui 8 casos dessa anomalia. A principal essa possibilidade foi levantada pelo Ministério da Saúde e foi divulgada nesta terça-feira (17).

O primeiro estado a identificar esse surto foi Pernambuco, e é onde existe o maior número de casos, com 268, mas outros estados da região Nordeste já registraram casos como em Sergipe com 44 casos, 39 foram registrados no Rio Grande do Norte, 21 na Paraíba, 10 no Piauí, 9 no Ceará e 8 na Bahia. Ainda não existem ocorrências em outros estados, apesar que o Zika Vírus ter aparecido em outras localidades do Brasil.

A relação entre o Zika Vírus e a má-formação genética ganhou força porque o micro-organismo foi identificado em duas mulheres grávidas da Paraíba. Elas apresentaram sintomas da infecção durante a gravidez e esperam bebês com microcefalia confirmada. O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do ministério, Cláudio Maierovitch falou que ainda não é uma certeza, mas é muito provável que essa relação seja verdadeira e que a presença do Zika Vírus na mãe influi diretamente na possibilidade do bebê nascer com microcefalia.

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Recomendações

O diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claudio Maierovitch, voltou a sugerir que mulheres discutam com seus familiares e com profissionais de saúde antes de engravidar e, em alguns casos, adiem os planos.

— Nosso papel é oferecer informações para que pessoas tomem suas decisões. Hoje podemos afirmar que há uma relação muito importante do vírus da zika e o aumento de casos de microcefalia. Mas não podemos quantificar o risco de que isso possa acontecer. Esse é um conhecimento novo.

Maierovitch sugeriu, por exemplo, que mulheres procurem se informar, antes de tomar a decisão, sobre o número de casos de zika registrados em sua cidade. As gestantes devem evitar o contato com pessoas que tenham sintomas — como manchas pelo corpo e coceiras —, não tomar medicamentos sem a orientação do médico e evitar ao máximo contato com mosquitos. Entre as medidas listadas estão: usar roupas de manga comprida e repelentes indicados para gestantes. Em casa, usar tela de proteção nos vidros.

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