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Chá, remédio, dieta radical: qual o melhor caminho para emagrecer rápido

Chá, remédio, dieta radical: qual o melhor caminho para emagrecer rápido
Chá, remédio, dieta radical: qual o melhor caminho para emagrecer rápido

Chá, remédio, dieta radical: qual o melhor caminho para emagrecer rápido.

Existem muitos estímulos que reforçam a ideia de um peso ideal, principalmente quando falamos nas dietas radicais que prometem de forma rápida aquele corpo da revista.

Mas antes de qualquer coisa, é preciso se atentar bem menos às medidas e bem mais à saúde e ao bem-estar. É preciso levar em consideração também as particularidades de cada pessoa, visto que cada uma responde de um jeito aos tratamentos para perder peso.

Pensando nisso, levantamos a seguinte questão baseada em alguns tópicos recorrentes na vida de quem quer alcançar um peso saudável: existe atalho para emagrecer?

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1. Trocar o jantar por lanche

“Estou parando de jantar para emagrecer” – essa é uma das principais crenças de quem inicia o processo de emagrecimento. Muita gente coloca a culpa na refeição noturna e nos carboidratos, mas o ganho de peso está relacionado a uma série de fatores e, na maioria das vezes é resultado do baixo gasto calórico e da ingestão elevada de alimentos não saudáveis ao longo do dia, conforme ensina o livro do Ministério da Saúde, “Desmistificando dúvidas sobre Alimentação e Nutrição”.

Muitas vezes as refeições são substituídas por lanches, que podem ser até bem mais calóricos. E é fundamental levar em consideração que alimentos como arroz, feijão, legumes e verduras, entre outros, são fontes de vitaminas, minerais e fibras.

Ainda de acordo com o livro, Desmistificando dúvidas sobre Alimentação e Nutrição, estudos mostram que a substituição de refeições como almoço e/ou jantar por lanches é mais frequente em indivíduos com excesso de peso, e que essa prática não auxilia no emagrecimento.

Para garantir alimentação saudável e evitar o ganho de peso, recomenda-se refeições coloridas, completas, leves e compostas basicamente por alimentos in natura ou minimamente processados. Hortaliças, legumes e verduras são ricos em fibras, que exercem um papel importante na saciedade.

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2. Chás verde, branco, amarelo, vermelho, preto e de hibisco

Os chás são unânimes nas dietas para emagrecimento. Não é à toa, afinal algumas ervas têm de fato propriedades que ajudam nesse processo. Segundo o livro Desmistificando dúvidas sobre Alimentação e Nutrição, o chá verde (Camellia sinensis) é uma árvore de pequeno porte, de origem asiática, bem adaptada e cultivada no Brasil. Os principais tipos de chás provenientes dessa espécie são derivados de seu processamento (grau de fermentação), sendo eles os chás verde, branco, amarelo, vermelho e preto.

Entre as propriedades da erva estão as ações antioxidantes, termogênicas, anti-inflamatórias, antiateroscleróticas, hipocolesterolêmicas, hipoglicemiantes e anticancerígenas. Ainda segundo a publicação, as substâncias presentes nos chás verde, branco, amarelo, vermelho e preto auxiliam na redução da gordura corporal e na diminuição do peso corpóreo.

Em relação ao chá de hibisco, estudos têm demonstrado efeitos terapêuticos, como: diurético, hepatoprotetor, hipocolesterolêmico (redução do colesterol), antihipertensivo, anticarcinogênico e antioxidante, entre outros. Sua ação diurética pode auxiliar na redução da retenção de líquidos e do inchaço de membros inferiores e superiores.

Este efeito pode influenciar na redução do peso corporal, uma vez que, levando em conta o inchaço, ele pode variar em um aumento de 1 a 6 kg dependendo do seu grau. Porém, isso não quer dizer que o indivíduo emagreceu com o chá de hibisco e sim que o chá reduziu a retenção de líquidos.

Por esse motivo, o consumo dos chás está sempre relacionado às dietas de emagrecimento. Mas é importante lembrar que esse hábito deve fazer parte de uma rotina que também inclui alimentação adequada e saudável, além da prática regular de exercícios físicos.

Existem vários fatores que interferem no ganho e na perda de peso, principalmente os hábitos de cada pessoa. Portanto, o acompanhamento por parte de um profissional da saúde, como um nutricionista, é imprescindível.

3. Quais os riscos das dietas radicais?

As dietas radicais provocam uma mudança brusca que força o organismo a compensar a perda de peso, podendo provocar uma compulsão por alimentos não saudáveis. Além disso, os alimentos usados em algumas dietas restritivas, possuem baixo valor calórico e pouca variedade, pois elas exigem grandes restrições alimentares, o que pode trazer deficiências nutricionais e prejuízos à saúde.

Para o Guia Alimentar para População Brasileira, também produzido pelo Ministério da Saúde, alimentação diz respeito à ingestão de alimentos que contêm e fornecem nutrientes. Vale lembrar também que o excesso de atividade física também pode ser prejudicial à saúde e provocar lesões.

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4. Qual o melhor caminho para perder peso?

Respondendo à pergunta inicial, não existe atalho para emagrecer. O melhor caminho é a mudança do estilo de vida. O processo de emagrecimento envolve vários aspectos que vão além de comer menos apenas. Soluções rápidas para reduzir peso geralmente não são saudáveis e a adoção de dietas restritivas e aleatórias podem trazer consequências negativas para a saúde.

A melhor prática para perder peso é preferir alimentos in natura ou minimamente processados, em grande variedade e predominantemente de origem vegetal, e preparações culinárias ao invés de alimentos ultraprocessados. A combinação de uma alimentação saudável e adequada à prática regular de atividade física contribui tanto para a perda quanto para a manutenção do peso em longo prazo.

O ideal é incorporar novos hábitos ao cotidiano gradativamente, de modo que quem quer perder peso possa descobrir novos prazeres tanto nos alimentos e preparações saudáveis quanto nas atividades físicas escolhidas.

Para mais informações, procure uma equipe de atenção primária na Unidade Básica de Saúde (UBS) próxima à sua residência e veja quais as ações estão disponíveis para auxiliar no controle e prevenção da obesidade.

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