Desde que a pandemia do novo coronavírus surgiu, cientistas buscam compreender melhor o Sars-Cov-2. Agora, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Yale, nos EUA, conseguiu mapear com detalhes a estrutura do código genético do vírus em 3D.
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Segundo eles, a estrutura é uma “molécula longa, parecida com macarrão” que se dobra sobre si, como um “origami molecular”. A pesquisa foi publicada no BiorXiv, servidor de pré-impressão.
Para conseguir criar o mapa, a equipe usou uma série de truques químicos para encontrar a real forma do RNA do vírus em uma célula infectada. Com isso, foi possível descobrir que o Sars-Cov-2 tem um código genético longo que se enrola em uma estrutura incomumente complicada.
Esta é a primeira vez que cientistas conseguiram capturar toda a estrutura genética de um vírus dentro de uma célula infectada. Isso pode fornecer informações vitais sobre como o é a interação com seus hospedeiros.
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Com esse atlas em mãos, os cientistas acreditam serem capazes de achar novas maneiras de combater a Covid-19. Isso inclui prevenção, tratamento e a procura por possíveis pontos fracos do vírus. Essa conquista é importante para ajudar também na luta contra outras doenças.
“O entendimento geral é que se nos concentrarmos nas proteínas codificadas no genoma do vírus entenderemos como ele funciona”, afirmou Anna Marie Pyle, cientista-chefe da pesquisa. “Mas, para esses tipos de vírus, as estruturas de RNA no genoma podem influenciar sua capacidade de funcionar”, destacou.
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Para a pandemia, porém, a equipe espera conseguir encontrar um meio para combatê-la. O coronavírus já infectou mais de 25 milhões de pessoas. O número de mortes confirmadas ultrapassou os 848 mil. No Brasil, segundo país mais atingido, são 3,95 milhões de casos e 122,6 mil mortes.
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De acordo com o levantamento semanal do Imperial College de Londres, a taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil caiu de 1 para 0,94, menor índice desde abril. Isso significa que 100 pessoas infectadas contagiam em média outras 94, indicando uma desaceleração da pandemia. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo.
O cálculo do Imperial College foi feito a partir das estatísticas brasileiras compiladas até o último domingo (30). Embora os resultados tenham sido animadores, a instituição observou que a análise dos dados exige cautela, e que a estabilidade da pandemia só pode ser atestada se a tendência de queda for mantida por um período prolongado.
Fonte: Futurism
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