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Com greve de caminhoneiros abastecimento na Ceasa é reduzido

FOTO: Reprodução

Com a greve dos caminhoneiros deflagrada há cinco dias em todo país, a CEASA, localizada na BA-526, próximo a cidade de Simões Filho na Região Metropolitana de Salvador (RMS) passa por uma escassez de mercadorias. Isso porque, a maioria dos caminhões de frutas e verduras não estão conseguindo chegar ao local para descarregar os alimentos.

De acordo com informações de vendedores, desde quarta-feira (23/5), os produtos pararam de chegar no Centro de Abastecimento, e nesta sexta-feira (25/5), a situação ficou mais complicada, pois, dos 400 caminhões apenas 20 conseguiram chegar com os alimentos para comercialização.

Com o desabastecimento, algumas frutas não são mais encontradas, e o preço de alguns produtos já começaram a subir, a exemplo da batata cujo o saco que custava R$ 60 já chega a custar até R$ 500, uma alta de 833%. Os preços do tomate e da cebola subiram 28% e 10%, respectivamente.

Ainda segundo trabalhadores da Ceasa, cerca de 90% do que é vendido é hortifruti, mas o mercado também vende grãos e cereais, e estes produtos são encaminhados por agricultores da Bahia e de outros estados e devido a falta desses alimentos, a maioria dos 14 galpões com 833 vendedores, tiveram que fechar nesta sexta-feira, e aqueles que insistiram em abrir estavam com pouco movimento.

O prejuízo tem sido grande para os comerciantes, e a falta de produtos na Ceasa, já reflete nas cidades da RMS onde diversas pessoas dependem da Ceasa para adquirir mercadorias para revender.

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