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PDV da Ford pode influenciar extinção de 3 mil empregos diretos e indiretos na Bahia

A Ford já abriu um programa de demissão voluntária (PDV) na fábrica de Camaçari, na Bahia, após a tentativa de demitir 450 pessoas no início deste ano.

A partir do dia 27 de abril a companhia deve começar o processo demitir funcionários através PDV. Cada um trabalhador vai receber R$ 35 mil reais como indenização, além das verbas rescisórias. De acordo com a companhia, os funcionários que quiserem aderir ao PDV poderão se inscrever até o dia 26 deste mês. “A Ford confirma a abertura de um Programa de Demissão Voluntária (PDV) para os empregados operacionais da fábrica de Camaçari (Bahia), no período de 8 a 26 de abril de 2019. Essa medida tem como objetivo adequar o excedente da força de trabalho à atual demanda de mercado”, disse a empresa em nota.

A empresa automotiva colocou, inicialmente a disposição, o montante de R$ 15 milhões para bancar a meta do PDV. As demissões também devem atingir as empresas parceiras, que podem chegar a 250 vagas trabalhos a menos na região.

Outros cálculos de especialistas apontam que com esse processo de demissão iniciada na Ford, uma empresa âncora do Polo Industrial, voluntária ou não, em curto ou médio prazo, cerca de 3,5 mil vagas de empregos, diretos e indiretos, devem desaparecer na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Para se ter uma ideia, no complexo da Ford, trabalham cerca 8 mil pessoas, sendo que 4,8 mil funcionários são da Ford e outros 3,4 mil lotados nos fornecedores e parceiros.

Na fábrica de Camaçari, a Ford produz as versões de veículos como o Ford Ka e o SUV Ecosport. A fábrica produz 800 carros por dia e opera em três turnos.

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