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Conheça o novo Golpe do boleto e saiba como se proteger

Conheça o novo Golpe do boleto e saiba como se proteger
Conheça o novo Golpe do boleto e saiba como se proteger

Conheça o novo Golpe do boleto e saiba como se proteger. Atualmente, uma das formas de pagamento mais utilizada pelas pessoas é o boleto bancário. Por ser prático e de fácil acesso, muitos optam por pagar contas dessa maneira. Mas o que parece ser simples e seguro, pode tornar-se um problema.

Como o golpe acontece?

O golpe do boleto falso, cada vez mais comum, consiste na adulteração de dados bancários ou código de barras, em que o valor pago não é direcionado para o credor, mas sim para um destinatário desconhecido.

Após realizar o pagamento, o consumidor recebe mensagens de cobranças referente ao boleto emitido, que já teria sido pago, e então percebe que foi vítima de um golpe. Não é incomum encontrar alguém que já tenha passado por isso ou que quase caiu na armadilha.

Esse tipo de fraude acontece principalmente por meio de emissão de boletos em sites, e-mail e WhatsApp, mas também pode ser aplicado em lojas físicas.

Veja, a seguir, sete dicas para não ser enganado na hora do pagamento.

1. Cheque os dados do boleto

Boletos falsos trazem algumas características que podem ser facilmente checadas pelo usuário. Veja se os dígitos finais representam o valor do boleto: se são diferentes, é possível que seja golpe. Caso seja uma cobrança recorrente, como a fatura da TV a cabo ou da escola dos filhos que costume vir com valor fixo, suspeite se houver alguma variação inesperada. Confirme também seus dados pessoais, como CPF, e busque por erros de português e de formatação.

2. Verifique a origem do vendedor

Se o boleto é emitido por uma loja, pesquise a reputação da empresa no Reclame Aqui para se certificar de que ela de fato existe. Aproveite para buscar o CNPJ no boleto e cheque se ele é real por meio de uma consulta no aplicativo da Receita para smartphone. É importante também evitar lojistas que fazem parte da lista negra do Procon. Em caso de compras online, opte sempre que possível por outros meios de pagamentos que não envolvam boleto.

3. Prefira a leitura automática do código de barras

Em qualquer boleto, prefira sempre ler o código de barras pela câmera do celular ou no caixa eletrônico. Em geral, boletos com linha digitável adulterada não trazem código de barras compatível e precisam forçar a vítima a digitar a sequência manualmente para completar o golpe. Um documento com barras ilegíveis, portanto, tem maiores chances de ser fraudulento.

4. Baixe o boleto no site do credor

Sempre que possível, é importante baixar boletos diretamente no site do banco ou da empresa que está fazendo a cobrança. Duvide sempre de boletos que chegam por e-mail, especialmente quando a mensagem traz um assunto como “Urgente” ou “Seu nome está no Serasa”. Uma boa maneira de driblar esse tipo de problema é usando um serviço de e-mail com bom sistema de anti spam, como o Gmail. O mesmo vale para faturas que chegam via WhatsApp.

5. Certifique-se de que o site é seguro e evite Wi-Fi público

Ao fazer download do boleto no site do credor, certifique-se de que está acessando a página verdadeira e de que o endereço começa por HTTPS. Páginas seguras trazem o selo do certificado SSL que assegura contra invasões e garante maior confiabilidade para o documento que está sendo baixado.

6. Evite instalar extensões suspeitas no navegador

Extensões fraudulentas instaladas no navegador podem abrir espaço para ataques. Em geral, esse tipo de plugin promete alguma função divertida e inocente, mas fica à espreita esperando que o usuário acesse o site do banco.

7. Cuidado com o vírus do boleto

Assim como a extensão maliciosa, um malware chamado de Bolware pode estar instalado no próprio computador do usuário. Quando o PC está infectado com esse vírus, boletos gerados na Internet podem ter o código de barras alterado para que o pagamento seja redirecionado ao criminoso. Ou seja, se o usuário não checar o documento e pagar, o valor cai na conta do hacker. Felizmente, o malware pode ser combatido pela maioria dos antivírus gratuitos. Baixe um bom software de segurança.

O que fazer se cair no golpe?

O Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) orienta o cliente a procurar, primeiramente, a empresa prestadora do serviço ou o banco envolvido na fraude para obter reembolso. Além disso, também é importante tirar cópias do boleto, comprovante de pagamento e ir até a delegacia registrar boletim de ocorrência.

Com informações Tech Tudo

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