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“Da minha parte está definido”, diz Bolsonaro sobre filho

Após dias de especulação sobre a indicação do filho Eduardo ao cargo de embaixador nos Estados Unidos da América, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) disse que “da minha parte está definida [a indicação]”. A declaração foi dada após reunião ministerial, realizada na manhã desta terça-feira (16/7), no Palácio da Alvorada.

“Da minha parte está definido. Conversei com ele [Eduardo] anteontem, há interesse. É uma tremenda responsabilidade. Se tiverem argumentos contrários, que não seja isso que se diz por aí, chulo, eu estou pronto”, declarou.

Bolsonaro disse que um embaixador filho de um presidente teria um tratamento diferenciado no país em que trabalhasse. “Tem um caminho todo grande pela frente. Tem um termo técnico para os Estados Unidos verem se tem alguma coisa contra [a nomeação]. Tem que conversar com o Parlamento”, afirmou.

O presidente disse que conversou com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre a indicação, mas não deu maiores detalhes. Para ser alçado ao cargo, um candidato a embaixador deve ser sabatinado e aprovado em uma comissão e no plenário do Senado.

“O Senado vai sabatiná-lo e decidir e ponto final. Se não for aprovado, ele fica na Câmara. Ele tem palestras fora do Brasil em outras línguas. É presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional. É uma pessoa que está qualificada”, defendeu Bolsonaro sobre a capacitação do filho.

Horas antes, o presidente agiu com bom humor ao responder novas perguntas sobre a indicação. “Eduardo é meu filho, fala inglês, fala espanhol, tem uma vivência internacional muito grande. E frita hambúrguer também, tá legal?”, disse, sorrindo aos jornalistas.

O presidente fez uma menção ao fato de Eduardo ter citado na semana passada que poderia ser embaixador por já ter fritado hambúrguer e feito intercâmbio nos EUA, além de ter sido elogiado pelo presidente dos EUA, Donald Trump, na visita da comitiva brasileira ao país.

Ele ainda disse que “se botar na ponta do lápis”, o filho vai perder “muito mais do que ganhar”. Caso seja aceito como embaixador, Eduardo terá de abrir mão do cargo na Câmara.

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