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Dois crimes bárbaros chocam comunidade de Góes Calmon em Simões Filho; Homicídios podem estar relacionados

Bairro Oitizeiro, nas imediações de Góes Calmon.

Dois crimes bárbaros registrados em menos de 24 horas deixaram em choque os moradores da comunidade do Oitizeiro, no bairro de Góes Calmon, em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador (RMS). Um homem de 50 anos e outro de 37, ambos da mesma família foram brutalmente assassinados.

CASO BRAZ

Braz Valentim Santos Júnior, de 50 anos.

No primeiro caso, que de acordo com a Polícia Militar aconteceu por volta das 4 horas da madrugada da última quarta-feira (26/12), na residência da vítima, localizada na Rua Januário de Santana, o comerciante Braz Valentim Santos Júnior, de 50 anos, foi morto a facadas.

Segundo a assessoria de Comunicação da 22ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), Braz foi assassinado na presença da mãe, que ainda foi encapuzada pelos assassinos no momento em que seu filho era atingido com diversos golpes de faca no pescoço.

Os criminosos teriam conseguido entrar na residência pela porta da frente, quando ao baterem, o próprio Braz teria atendido ao chamado, sem imaginar que se tratava dos seus posteriores assassinos.

Braz era dono de um pequeno comercio na localidade. Ele deixou esposa e três filhos. Amigos afirmam que o comerciante era considerado tranquilo e bastante querido, e não sabe a quem atribuir o crime.

CASO DO VIGILANTE

Carlos Muniz Ramalho, de 37 anos, cunhado de Braz

Enquanto o corpo de Braz estava sendo velado e os enlutados ainda buscavam forças para lidar com a perda de um ente querido, um novo caso de violência voltou a tirar o sossego da família.

O corpo do vigilante Carlos Muniz Ramalho, de 37 anos, o cunhado de Braz que estava desaparecido, foi localizado com diversas perfurações de arma de fogo, também no bairro Oitizeiro, na manhã desta quinta-feira (27/12). Carlos era casado com a irmã de Braz e deixou filhos.

O vigilante foi encontrado pelos próprios familiares em uma área de difícil acesso, em um matagal. Pelas circunstâncias que o corpo foi encontrado, é provável que a família tenha recebido alguma informação a cerca da localização do cadáver, mas até o momento ninguém quis se pronunciar sobre o caso.

Carlos trabalhava como vigilante do Centro Educacional Santo Antônio (CESA), das Obras Sociais Irmã Dulce, localizado na Avenida Elmo Serejo de Farias, próximo a rotatória do Centro da cidade.

Investigação

As mortes do comerciante Braz e do vigilante Carlos ainda são um verdadeiro mistério para a comunidade do Oitizeiro, haja vista que, segundo os moradores nenhum dos dois tinha envolvimento com qualquer situação suspeita. No entanto, a polícia trabalha com a hipótese de que os crimes tenham alguma relação entre si.

Uma das principais evidências de que os crimes estejam relacionados é o fato dos dois terem ocorrido possivelmente no mesmo dia, só que em horários diferentes, já que Braz foi morto em casa, durante a madrugada e Carlos encontrado na manhã de ontem.

Apesar das evidências, a polícia afirma que ainda é cedo para que qualquer conclusão seja tomada. Ao SIMÕES FILHO ONLINE, a PM informou que o policiamento está sendo intensificado na localidade, na tentativa de localizar algum indício ou suspeitos de terem praticado os homicídios.

Já em Góes Calmon impera a lei do silêncio. “Ninguém sabe, ninguém viu”. Os moradores estão extremamente abalados e ninguém se atreve a dizer absolutamente nada com relação aos crimes.

O sepultamento de Braz aconteceu nesta quinta-feira (27/12). Já o enterro do vigilante Carlos deve acontecer nesta sexta-feira (28/12).

A polícia ainda não sabe quem cometeu os homicídios e os casos ainda são um mistério.

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