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Em cinco dias, casos de microcefalia sobem de 533 para 618 na Bahia

O número de casos notificados de microcefalia na Bahia subiu de 533 para 618, de acordo com boletim divulgado nesta terça-feira (2) pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab). Os dados vão de outubro de 2015 até o dia 30 de janeiro.

É considerado microcefalia o nascimento de bebês com perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros. Na Bahia, 106 municípios registram casos suspeitos. Salvador tem o maior número de incidência (324), correspondendo a 52,4% do total de casos.

O maior número de mortes relacionadas à doença também é na capital baiana, onde três crianças já morreram. Dentre os 618 casos, foram notificados dez óbitos nos municípios de Camaçari (1), Itabuna (1), Olindina (1), Salvador (3), São Sebastião do passe (1), Tanhaçu (1), Itapetinga (1) e Campo Formoso (1).

A Sesab corrigiu o número de óbitos que constava no boletim divulgado no último dia 12. Segundo a pasta, as mortes anunciadas em Alagoinhas e Crisópolis, na verdade, correspondiam a registros em Salvador e São Sebastião de Passé. A Sesab informou as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do zika vírus, que é associado a casos de microcefalia.

O governo diz que diversas ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico estão em curso para combater o mosquito, dentre elas, destaque para o teste rápido para dengue e chikungunya. A Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) fará aquisição de 200 mil testes rápidos para que seja possível identificar os casos de dengue e chikungunya e, por exclusão e exames clínicos, diagnosticar a zika, visto que até o momento não há teste em escala comercial.

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