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Em luto após morte de colega, trabalhadores da Vale cobram mais segurança

Em ato realizado na última segunda-feira (14), na porta da Vale Manganês, em Simões Filho, em repudio a morte de José Vanderlan, ou Ceará (como era carinhosamente conhecido e chamado por seus colegas de trabalho), os empregados da Vale e das empresas parceiras deram grande demostração de força e unidade.

O Sindicato reuniu todos os trabalhadores do Complexo Bahia, independentemente da cor da farda, por entender que todos que trabalham estão expostos aos mesmos riscos de José Vanderlan, operário que morreu buscando o sustento dentro da empresa, segundo o sindicato.

Para o Sindicato, a Vale vem buscando de todas as formas construir uma blindagem para se eximir da real responsabilidade sobre este lamentável fato. “Não bastasse o sofrimento de vários pais e mães de famílias que não tiveram o pagamento da PLR, causando um dano material muito grande em seus orçamentos pelos baixos salários, promovendo um clima muito ruim e de muita pressão dentro da Usina, ainda acontece uma fatalidade desta natureza para complementar e ampliar ainda mais o sofrimento dos seus empregados”, diz um dirigente sindical.

O Sindicato destacou que a ausência de um profissional de saúde no serviço médico ambulatorial no horário noturno dentro da empresa, bem como o fato do mecânico de turno trabalhar sozinho em uma área tão perigosa. “Enquanto isso, a empresa, em suas reuniões internas, diz se importar tanto com a vida de seus empregados”. Diz o sindicato.

A direção do Sindicato, através do seu departamento jurídico, informou que vem buscando juntos aos órgãos competentes fiscalização e providências para que o caso de José Vanderlan seja investigado.

A Vale completou 45 anos de existência em Simões Filho.

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