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Especialista dá dicas de como utilizar melhor o décimo terceiro

Os empregadores têm até o dia 20 de dezembro para pagar a segunda parcela do décimo terceiro salário. O mestre em Controladoria e Finanças e professor dos cursos de Administração e Ciências Contábeis da Estácio FIB, Alex Magalhães, dá dicas de como aproveitar melhor o dinheiro extra.

Conforme a Serasa na Bahia há cerca de 4 milhões de inadimplentes, 1,1 milhão somente em Salvador. Para aqueles que estão nesta situação, o professor afirma que a primeira dica é saldar esses débitos, principalmente se forem no cartão de crédito e cheque especial. A taxa média de juros no cartão de crédito rotativo já atingiu 450% ao ano e o do cheque especial, a média gira em 328% ao ano. “Sabemos que os juros cobrados pelos bancos e pelas operadoras de cartão de crédito são bem altos, podendo mais que triplicar em um ano. Então a primeira sugestão é aproveitar o décimo terceiro para negociar o pagamento o quanto antes destes tipos de dívida, se possível à vista e pedindo um bom desconto nos juros cobrados”, diz Magalhães.

Magalhães recomenda que a segunda parte do décimo terceiro deve ser reservada para as contas do início do ano como, por exemplo, os pagamentos da primeira mensalidade escolar, IPTU, IPVA, compra de material escolar, dentre outras. “Essas medidas vão ajudar a não começar o ano descapitalizado e evitar que se recorra novamente ao cartão de crédito e ao cheque especial, senão acabamos entrando na mesma ciranda financeira e nos endividando novamente”, afirma.

Para quem não possui dívidas, o professor afirma que antecipar as compras de Natal é uma boa iniciativa para poder economizar. “A tendência é que quando se aproximam as datas comemorativas os preços subam devido ao grande volume de compras que ocorrem nestas datas. O pagamento do décimo terceiro também é um estímulo para a alta dos preços. Portanto, é importante que o consumidor se antecipe a estas situações, procure sempre comprar à vista e aproveitar para pedir descontos”, orienta.

Para aqueles que estão com as finanças em dia, a dica é poupar. “Procure um investimento que possa proporcionar algum rendimento interessante de médio e longo prazo. De preferência um fundo de renda fixa, para não correr riscos com a nossa economia que se encontra num cenário um tanto quanto instável”, recomenta Magalhães.

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