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Estado grave: Mulher sofre há mais de um mês no Hospital de Simões Filho na “Fila da Morte”, conhecida como regulação

Mais uma família está sofrendo por causa da falta de suporte na saúde pública do município de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). É o caso de Concileide Castro Farias, de 50 anos. Ela está há mais de um mês a espera de um leito de UTI – Unidade de Terapia Intensiva.

“Se ficar no Hospital de Simões Filho, ela vai acabar morrendo. Já fui no Ministério Público. Estamos desesperados. Pois o Médico afirmou pra gente que a vida dela só depende dessa vaga de UTI. Não sabemos mais o que fazer”, o apelo dramático é de Elizeu Castro, filho de Concileide.

Enquanto espera, Elizeu vê o quadro da mãe piorando. Como o município de Simões Filho não dispõe na rede pública de saúde de recursos para pacientes mais graves, a dona de casa é mais uma de uma legião de pacientes que sofrem o martírio da espera de uma vaga regulada pela Central de Regulação do Governo do Estado da Bahia junto aos hospitais de Salvador.

A família afirma que a espera dos pacientes como o caso de Concileide é lamentável e revela que já tomou conhecimento de muitas pessoas que morreram na fila de espera. Eles lutam para que não aconteça o mesmo com a dona de casa.

“Os médicos suspeitam que ela está com Câncer. Minha mãe tem que fazer uma Tomografia. Um dos rins dela já parou”, explicou.

No último final de semana quatro pessoas morreram no Hospital Municipal de Simões Filho esperando por uma vaga de UTI, já que a unidade de saúde não possui estrutura para atender a população de forma digna.

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