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Estudo indica os lugares poderão ter maior contágio de covid-19

Estudo indica os lugares poderão ter maior contágio de covid-19
Estudo indica os lugares poderão ter maior contágio de covid-19 – Foto: José Leomar/SVM

Estudo indica os lugares poderão ter maior contágio de covid-19. Um estudo feito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) tornou mais fácil identificar lugares onde, segundo pesquisadores, a chance de ser infectado pelo vírus SARS-Cov-2, responsável pela pandemia de covid-19, é maior.

Os resultados parecem comprovar o que já é protocolo sanitário em todo o Brasil: a residência é o lugar mais seguro para as pessoas neste momento.

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A equipe de virologistas responsáveis pelo levantamento coletou amostras de lugares públicos de alta circulação na cidade de Belo Horizonte.

O método utilizado foi parecido com os testes realizados para detectar a presença do vírus no organismo: o swab – um tipo de cotonete alongado que, quando friccionado contra superfícies, coleta o material em repouso.

Foi usado em pontos de ônibus, corrimãos, entradas de hospitais e até mesmo bancos de praças. Das 101 amostra colhidas, 17 continham traços do novo coronavírus.

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“Para se avaliar o risco de um determinado local, levamos em consideração três elementos: o número de pessoas que podem portar a infecção, o nível de aglomeração esperado nos ambientes e a chance de haver pessoas com a infecção no local”; explicou o infectologista e professor de medicina da UFMG, Matheus Westin.

Então, o médico lembra, ainda, que objetos também podem ter partículas infecciosas inertes. Frutas, verduras, caixas e outros itens que ficam expostos podem carregar o vetor de infecção. O estudo classificou as áreas de risco de acordo com os três pilares sanitários identificados pelos médicos.

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Linha de frente

O estudo mostrou também que profissionais que trabalham na linha de frente de combate ao novo coronavírus estão muito mais suscetíveis ao contágio, já que a proximidade com infectados é inevitável.

“Todas as formas de assistência direta envolvem proximidade. Desde os cuidados primários, como administrar medicação ou conversar com o paciente, aos procedimentos invasivos, como ajustar o ventilador mecânico; aspirar as vias aéreas ou entubar o paciente, tudo isso cria um grande risco de transmissão”, argumenta Westin.

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Assim, segundo o médico e professor, o investimento em equipamentos de proteção individual (EPIs) de qualidade é crucial; e pode definir se o profissional médico será contaminado ou não ao tratar pacientes.

“Boa parte desse equipamento é de uso único. A troca deve ser periódica. Mas não dá pra esquecer que o profissional de saúde, ao chegar em casa, deve lavar bem com água e sabão as vestimentas hospitalares para remover traços de contaminação das roupas”, informou.

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