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Falta de estrutura do Hospital Municipal de Simões Filho coloca vida de paciente em risco

A precariedade na rede municipal de saúde está tão grave, que está colocando em risco a vida de pacientes que procuram atendimento em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador (RMS). A situação mais grave é no Hospital Municipal da cidade. Quem procura a unidade de saúde tem sofrido com a falta de estrutura e, principalmente, com a falta de uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

A prova disso pode ser constatada com o caso de Marizete Pereira Invenção, conhecida popularmente como Zetinha, de 58 anos. Ela está internada em estado gravíssimo e tem lutado pela vida e precisa urgentemente ser transferida para outra unidade médica, exatamente pela falta de estrutura do Hospital. A paciente deu entrada na unidade hospitalar na madrugada do último sábado (19/8), com um quadro de parada cardíaca e respiratória, onde permanece internada em coma induzido e agora depende da Central Regulação do Estado.

De acordo Tainã Pereira, 35 anos, filha da dona Marizete, alguns exames simples, como de sangue foram realizados, mas infelizmente o hospital não possui estrutura e não dispõe de recursos necessários para realizar os procedimentos que dona Marizete precisa.

Agora, a paciente sofre aguardando a Central Regulação do Estado conseguir uma vaga, na esperança de ser transferida para um hospital que tenha a estrutura necessária para salvar a sua vida.

“O Governo do Estado não está nos dando possibilidade nenhuma de nos ajudar com essa situação. Eu só necessito com urgência da UTI móvel para transferir minha mãe, e salvar a sua vida”, disse a filha, Tainã, bastante emocionada.

A dona Marizete, não é a primeira a viver esse drama. A saúde é, frequentemente, criticada pela população. As insatisfações se manifestam de diversas formas. Muitas famílias já vivenciaram os mesmos problemas, e até perderam entes queridos por ausência de infraestrutura adequada a todos os níveis de complexidade de atendimento, e até mesmo nos mais básicos em Simões Filho.

O Hospital Municipal de Simões Filho é administrado pela Associação de Proteção a Maternidade e a Infância de Castro Alves (APMI), que recebe mensalmente mais de R$ 2 milhões de reais da Prefeitura.

RESPOSTA

Em nota enviada ao Simões Filho Online, a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), por meio da Assessoria de Comunicação, informou que a Central de Regulação do Estado disponibilizou um leito especializado para a paciente, que foi transferida para um Hospital na cidade de Candeias.

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