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Farra de nomeações: Dinha transforma prefeitura de Simões Filho em cabide de empregos

Foto: Simões Filho Online
Foto: Simões Filho Online

O mínimo que se espera das pessoas que são eleitas pelo povo é que honrem a confiança depositada nas urnas, atuando com moralidade e transparência no cumprimento de suas funções administrativas. Cabe lembrar que essa confiança não se refere apenas ao “compromisso” firmado com grupos políticos. Acima de tudo, há deveres com a população, que espera a lisura prometida durante a campanha eleitoral, a nomeação amparada em critérios técnicos e o fim de práticas nefastas, como apadrinhamento político com loteamento de cargos ou nepotismo, transformando a Prefeitura em “cabides de emprego”.

Infelizmente é o que tem acontecido na Prefeitura Municipal de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), cidade que arrecada mensalmente R$ 29 milhões, sagrando-se como a sexta maior economia do Estado da Bahia.

Constantemente, acompanhamos as queixas do Prefeito Diógenes Tolentino (MDB) acerca das dificuldades financeiras, mas o comprometimento da receita com folha salarial permanece sempre acima dos limites estabelecidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Em Simões Filho, o gestor municipal continua fazendo da prefeitura um cabide de empregos, e o pior, continua privilegiando parentes de políticos e secretários municipais. Há um ano e oito meses no poder, Dinha não conseguiu transformar a cidade, que continua completamente abandonada. Vamos citar dois exemplos básicos, a saúde e a educação. Nem vamos falar do transporte, mobilidade e infraestrutura.

Saúde

A falta de atenção básica, demora em conseguir consultas, exames e horas e horas de espera resultaram em casos extremos e até mesmo a morte de diversos simõesfilhenses. A falta de medicamentos na rede pública de saúde do município também é outro grave problema. Os moradores do município também estão há quase dois anos sem tratamento odontológico porque o gestor não comprou materiais. Mas, o prefeito Dinha só se preocupa em colocar a culpa na Regulação.

A responsabilidade do Governo do Estado a população conhece e cobra diariamente o cumprimento dela, mas qual é a responsabilidade do município? Deixar o povo morrendo sem medicamentos? Sem atenção básica nos postos de saúde? Será que a obrigação do município é terceirizar a saúde deixando centenas de funcionários trabalhando insatisfeitos? É justo a população penar em filas para se conseguir exames ou consultas e quando conseguem estão a beira da morte? Pois é, é o que Dinha está fazendo, ele só esquece de incluir esse abandono nas lindas imagens da propaganda da TV e em suas redes sociais.

Educação

Em um ano e oito meses de gestão, Dinha conseguiu colocar Simões Filho entre os piores Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da Região Metropolitana de Salvador (RMS).

Para se ter uma ideia, o Ensino Fundamental final (etapa que vai do 6º ao 9º ano) teve o pior desempenho da rede pública de Simões Filho em 2017, com 2,8 pontos. A meta projetada era de 4,1 pontos, ficando 1,3 pontos abaixo da meta para 2017. O resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), divulgado na última semana pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mostra também que o Ensino Fundamental final no município diminuiu 0,4 pontos em comparação com a última medição, em 2015, quando Simões Filho registrou Ideb de 3,2. Naquele ano, a meta projetada era de 3,8 pontos.

“ESBÓRNIA”

É preciso acabar com a sensação de impunidade e impedir o descontrole para que a “esbórnia” não acabe com Simões Filho. O caminho está na busca por pessoas tecnicamente qualificadas, mas ainda há “gestores” que não querem entender o real significado das palavras confiança e lisura.

Algumas nomeações feitas pelo gestor

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