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Funcionária baleada em prédio da Caixa na Paralela morre em hospital

A funcionária Marinoelia Andrade dos Santos, 51 anos, morreu no Hospital Geral do Estado (HGE) nesta quarta-feira (21). Ela foi uma das duas mulheres baleadas por Glei Mario de Lemos Leal no prédio da Caixa Econômica Federal na Avenida Paralela. Ele queria atingir o chefe, o coordenador Jorge Oliver, mas acabou baleando duas colegas. Depois, Glei Mario se matou. Marinoelia iria completar 52 anos daqui a dez dias, na véspera do ano novo.

De acordo com colegas de trabalho, Glei Mário discutiu com o coordenador de sua equipe, saiu e, ao retornar, tentou atirar contra o chefe, que conseguiu se desviar dos disparos, sofrendo apenas uma luxação no ombro, após cair. Outras duas colegas foram atingidas na cabeça. Já o atirador, depois dos disparos, se matou.

“Os disparos foram efetuados na área administrativa do prédio, local que não requer muita identificação de segurança. Ele entrou no local armado porque já era funcionário de muitos anos e já possuía identificação” explicou Anselmo Cunha, Superintendente da Caixa em Salvador. Ele acrescentou que Glei Mário trabalhava na Caixa há 27 anos. O caso será investigado pela Polícia Federal com o apoio da 9ª Delegacia Territorial (DT / Boca do Rio).

Foram atingidas as assistentes Jucilene Matos Silva, que está internada no Hospital São Rafael, e Marinoelia Andrade dos Santos, que tem estado de saúde considerado grave e está no Hospital Geral do Estado, segundo o superintendente da CEF em Salvador, Anselmo Cunha. “Nesse momento ela está no Centro Cirúrgico, passando por uma procedimento delicado”, informou. Jorge Oliver também foi levado para o Hospital São Rafael. As unidades de saúde não informaram sobre o estado de saúde das vítimas.

O superintendente da Caixa em Salvador evitou dar detalhes sobre a ocorrência para, segundo ele, evitar especulações. “A preocupação da empresa no momento é com as famílias das pessoas envolvidas no processo, principalmente os colegas que trabalhavam no setor com o colega Mário”.

Pelos depoimentos de funcionários e conhecidos do atirador, não há clareza sobre o histórico psicológico dele. “Muito educado, muito gentil, muito tranquilo. Estamos todos surpresos”, conta Eliete Santos, que é esposa de um colega de trabalho de Glei Mario há mais de dez anos. “A única coisa que sabemos é que ele estava passando por um transtorno emocional. Vamos estar à disposição para o que a família precisar”, informou o superintendente da Caixa.

No entanto, ele não soube informar se o atirador tem informações se ele já havia procurado o setor médico para relatar situações de estresse. Precisamos de um pouco de paciência para essas informações”, relatou o superintendente.

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