Tudo sobre INSS e Auxílio Brasil

Governo do Estado garante apoio ao novo projeto das Obras Sociais Irmã Dulce

Foto: Pedro Moraes/GOVBA

Mais de 500 crianças carentes serão beneficiadas por um convênio assinado entre as Obras Sociais Irmãs Dulce (Osid) e a Secretaria da Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS). A parceria garante para a instituição filantrópica R$ 800 mil para a implantação e o funcionamento, por 12 meses, de um serviço de convivência e fortalecimento de vínculos entre crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e suas famílias. A solenidade de assinatura foi realizada no núcleo educacional das Osid, em Simões Filho, nesta quinta-feira (17).

O convênio assinado pelo secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Geraldo Reis, e pela superintendente das Osid, Maria Rita Lopes Pontes, beneficia ainda mais 30 núcleos familiares que possuam, entre seus membros, pelo menos um egresso do sistema prisional ou em situação de privação de liberdade. “O apoio, não só dos governos estadual, federal e municipal, mas de toda a sociedade, é fundamental para que a gente possa atuar nas áreas de saúde, assistência social e educação, principalmente em um ano como este, que foi muito difícil para a instituição”, afirma Maria Rita.

Estímulo

De acordo com a superintendente, o apoio do Governo do Estado ao trabalho desenvolvido pelas Osid serviu de estímulo para a instituição enveredar para esta nova área. “Este programa é um grande desafio, vamos trabalhar inspirados em Irmã Dulce que, na década de 50, já fazia um trabalho muito parecido. Eu espero que, com as bênçãos dela, a gente consiga fazer um trabalho que poderá servir de referência para outras instituições”, diz.

Geraldo Reis informa que o projeto está de acordo com a orientação do governador Rui Costa, em especial no âmbito do programa Pacto pela Vida, de buscar o equilíbrio entre a ação repressiva do Estado, por meio da polícia, e a prevenção social. “O governador reforça a necessidade de uma melhor estruturação das famílias, das comunidades, [pois] vivemos um período de fragmentação social muito grande, de falta de referência, em especial pelos jovens. É necessário unir o Estado e as instituições da sociedade civil, porque o desafio é grande e nós precisamos de um amplo mutirão para restabelecer o tecido social”, explica.

Supervisora do projeto, Jamile Soares conta que a equipe de 23 profissionais será formada por psicólogos, assistentes sociais, orientadores sociais e arte-educadores. “Faremos visitas domiciliares, chegaremos perto das famílias para que seja apresentado o projeto. Também teremos grupos terapêuticos. O objetivo central da gente é juntar os jovens e a família para fortalecer este vínculo, dando ênfase à análise das violações de direitos, da violência, uso de substâncias psicoativas, entre outros temas, sempre trabalhando de forma preventiva”, esclarece.

Comentários estão fechados.