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Governo estuda reduzir taxa de juros do novo Minha Casa Minha Vida

Governo estuda reduzir taxa de juros do novo Minha Casa Minha Vida
Governo estuda reduzir taxa de juros do novo Minha Casa Minha Vida

Governo estuda reduzir taxa de juros do novo Minha Casa Minha Vida.

O governo federal está avaliando uma sugestão de empresários da construção civil, para baixar as taxas de juros dos financiamentos para a compra de moradias no novo Minha Casa Minha Vida (MCMV). A ideia é que a versão reformulada do programa habitacional ofereça crédito com taxas entre 4% a 6% ao ano, ante a regra vigente, de 5,5% a 8,16% ao ano.

A proposta foi entregue dias atrás pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) para a equipe do novo ministro do Desenvolvimento Regional (MDR), Rogério Marinho, que tomou posse neste ano, no lugar de Gustavo Canuto. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) também está acompanhando o assunto de perto e contribuindo com sugestões.

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“Com base em estudos técnicos, achamos que a partir de uma taxa de 4%, o programa fica de pé”, afirma, em entrevista ao Broadcast, Rubens Menin, que é membro do conselho da Abrainc e acionista controlador da MRV, maior operadora do Minha Casa no País. “É o governo quem define as coisas. Eu vejo que a equipe do governo é muito madura, então temos boas perspectivas”, comenta.

Desde o ano passado, o MCMV está sendo reformulado pelo governo federal e não tem data para ser anunciado. Procurado, o MDR informou que não se manifestará sobre o assunto no momento. Mas, segundo informações do Estadão, o assunto já foi debatido recentemente em reunião de integrantes do ministério com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães. A avaliação do governo é que a redução faria sentido, uma vez que a taxa básica de juros teve sucessivas reduções.

O corte potencial nas taxas de juros dos financiamentos pode reaquecer os negócios dentro do MCMV, que diminuíram sua participação no mercado imobiliário nacional. As vendas de imóveis do programa respondem hoje por 45% de todas as unidades comercializadas no País. Um ano antes, eram 65%, segundo dados da CBIC.

Por outro lado, a medida vai exigir que o custo por trás da operação também seja enxugado. E a proposta em análise implica em uma redução nos pagamentos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que é a fonte dos recursos do programa.

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