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Homem é sequestrado quando chegava ao trabalho em Simões Filho; Corpo carbonizado pode ser da vítima

A polícia acredita que o corpo encontrado carbonizado dentro do carro seja o do proprietário do veiculo.

O sequestro de um homem na porta da empresa em que trabalha, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na manha desta terça-feira (19/12) terminou de forma trágica horas depois.

A vítima, identificada como Alailson da Silva Santos, 59 anos, foi abordado por homens armados quando chegava ao trabalho, no Bairro Convel, por volta das 6h30 da manhã, horário que ele costuma chegar diariamente. Os suspeitos obrigaram a vítima a entrar no próprio veículo – um Meriva de cor prata – e fugiram pela BA-093.

Durante o dia, policias da 22ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM/Simões Filho), realizaram intensas buscas em toda região, porém não houve êxito na localização de Alailson.

Ainda nesta terça-feira (19/12), por volta das 22h00, o carro foi localizado em chamas na Estrada de Cotegipe, próximo ao posto da Policia Rodoviária Federal, da BR-324. “Um motorista da Expresso Metropolitano nos informou a cerca de um veículo em chamas. Quando os policias chegaram ao local, constatou que se se tratava do Meriva. Foi constatado também a existência de um corpo totalmente carbonizado”, informou o Assessor de Comunicação da 22ª CIPM, Tenente Bastos.

A polícia acredita que o corpo encontrado carbonizado dentro do carro seja o do proprietário do veiculo.

Alailson era encarregado na empresa Unifrigo

Alailson, que trabalhava como encarregado na empresa Unifrigo, era casado e deixa três filhos. Ele morava na Barros Reis, em Salvador, mas costumava passar maior parte do dia trabalhando em Simões Filho.

“Estou muito triste, é muita angústia. Ele era uma pessoa muito boa e trabalhador, conheço há muitos anos”, lamentou Wescley Ferreira dos Santos, 33 anos, colega de trabalho.

O corpo carbonizado foi removido e encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica (DPT), onde deverá passar por um exame de DNA, ou por meio da arcada dentária, para confirmar se é mesmo de Alailson.

A autoria e a motivação ainda estão sendo investigadas. Um inquérito policial foi instaurado e enquanto aguarda os laudos periciais, o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) prosseguirá as investigações. O inquérito tem prazo legal de até 30 dias para ser concluído.

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