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IBGE: Em novembro, prévia da inflação fica em 0,01% na RMS

Em novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que funciona como uma prévia da inflação oficial do mês, ficou em 0,01% na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Ele desacelerou em relação a outubro (0,20%), mas ficou acima do registrado em novembro de 2018 (-0,15%).

Além de ter ficado abaixo da média nacional (0,14%), o IPCA-15 de novembro na RMS (0,01%) foi a menor alta na prévia de inflação dentre as 11 áreas investigadas. Abaixo de Salvador, ficaram as regiões metropolitanas de Belo Horizonte/MG (0,00%) e de Recife/PE (-0,04%) e Brasília/DF (-0,23%).

No outro extremo, as regiões metropolitanas de Belém/PA (0,33%) e São Paulo/SP (0,29%) tiveram as maiores prévias da inflação de novembro.

Com o resultado do mês, o IPCA-15 da RMS acumula alta de 2,79% no ano de 2019, praticamente mantendo a variação de outubro (2,78%) e voltando a ficar abaixo da média nacional (2,83%). Nos 12 meses encerrados em novembro, o indicador teve leve aceleração para 2,63% (frente a 2,59% em outubro) e continuou um pouco abaixo do verificado no país como um todo (2,67%).

O quadro a seguir mostra os principais resultados do IPCA-15 de novembro de 2019 para Brasil e cada uma das áreas pesquisadas.

Gastos com Habitação (0,37%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,41%) se mantêm como principais pressões de alta no IPCA-15 de novembro, na RMS

Dos nove grupos de produtos e serviços que formam o IPCA-15, seis tiveram altas em novembro, na Região Metropolitana de Salvador.

O maior aumento ficou com vestuário (0,45%), seguido por saúde e cuidados pessoais (0,41%), despesas pessoais (0,41%) e habitação (0,37%). Entretanto, pelo peso que têm nas despesas familiares, as principais pressões inflacionárias vieram dos gastos com habitação e saúde.

Entre os aumentos dos custos de moradia, o destaque individual ficou novamente com a energia elétrica (0,58%). Também houve contribuição importante da alta nas taxas de condomínio (0,57%). Já entre as despesas com saúde e cuidados pessoais, os itens que mais pesaram foram os perfumes (2,00%) e os planos de saúde (0,60%).

Em queda pelo quarto mês consecutivo, alimentação e bebidas (-0,45%) foi o grupo que mais contribuiu para segurar a prévia da inflação de novembro na RM Salvador. A principal influência nesse sentido veio, mais uma vez, da alimentação no próprio domicílio (-0,77%), com quedas médias nos preços de itens como a cebola (-26,97%), a batata-inglesa (-18,34%), o tomate (-11,73%) e o biscoito (-3,13%).

Entretanto, a alimentação fora de casa teve aumento relevante no IPCA-15 do mês na RMS (0,23%), com influência principalmente das refeições (almoço ou jantar, 0,50%), que, individualmente, exerceram a principal pressão inflacionária no mês. Além disso, alguns itens alimentícios importantes no dia a dia também ficaram mais caros e ajudaram a puxar a prévia da inflação para cima, a exemplo do pão francês (1,74%), da laranja pera (8,13%) e do óleo de soja (6,07%).

Os transportes (-0,20%) também tiveram deflação, com peso maior dos automóveis novos (-1,26%) e contribuição também da gasolina (-0,35%). Por outro lado, as passagens aéreas tiveram aumento relevante no IPCA-15 de novembro, na RMS (5,63%).

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