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Indústria Cacaueira amplia suas atividades na Bahia e gera 500 empregos

A Bahia é o único estado brasileiro no qual se processa o cacau. E é de olho nesse grande negócio que se torna atrativa para grandes empresas como a Olam, que opera em mais de 70 países e hoje, 15, anunciou a sua ampliação em Ilhéus. Serão R$150 milhões em novos investimentos que vão gerar mais 75 novos empregos, totalizando cerca de 500 no Estado.

A Olam possui diversos negócios na Bahia, como a maior fazenda de pimenta do reino do mundo, em Porto Seguro. Assume mundialmente a vice-liderança nas exportações de café, com sua fazenda sediada em Luís Eduardo Magalhães. Para firmar parceria entre o governo e a indústria, o secretário de Desenvolvimento Econômico, Jaques Wagner e o vice-presidente da Olam, Srinivasan Kimdambi, assinaram o protocolo de intenções que dobra a produção atual. Serão mais de 80 mil toneladas por ano de cacau que deverão ser distribuídas no Brasil e no mundo, em produtos variados como o líquor, torta, manteiga e pó de cacau.

“Temos recebidos diversos empresários dispostos a investir na Bahia, ampliando ou instalando novos empreendimentos, porque enxergam o potencial econômico do Estado. Estamos trabalhando para duplicar estradas e construir novos portos de escoamento”, explicou Wagner.

A intenção da Olam é expandir e diversificar produtos. “Para isso investimos R$ 5milhões em um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos em Ilhéus”, disse o vice -presidente da multinacional, Kimdambi.

Em 2016, o país produziu 146.998 toneladas de cacau e, desse total, 68,9% foi frutificado no sul da Bahia, o que representa 101,308 toneladas, segundo a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). A expectativa é chegar a 274 mil toneladas em 2017, 28% a mais que a safra de 2016. Os dados são do IBGE.

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