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Jovem de 24 anos espancado em Simões Filho tem morte cerebral

O jovem Diego Maia, de 24 anos, teve morte cerebral, no Hospital Geral do Estado (HGE) após ser espancado na Rua A, próximo ao Centro Educacional El Shadai, no Bairro Conjunto Simões Filho 1, em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

A morte cerebral foi detectada na última segunda-feira (31) – dia da virada de ano – mas a família não permitiu que os aparelhos fossem desligados, de acordo com informações de um funcionário da unidade de saúde onde ele estava internado. No entanto, nesta quarta-feira (03/01), os aparelhos que mantinham seu organismo funcionando artificialmente foram desligados, como mandam os procedimentos padrões.

O diagnóstico foi feito por médicos diferentes, seguindo uma lista de critérios determinado pela Academia Brasileira de Neurologia e baseada em protocolos internacionais. Alguns exames também foram realizados num período de 48 horas, mas o jovem não reagiu. Sendo assim, o corpo de Diego foi liberado pelo hospital e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia. Após o procedimento, o corpo foi liberado para a família realizar o sepultamento, que deve acontecer nesta quinta-feira (03/01), no cemitério São Miguel de Cotegipe, no bairro Ponto de Parada.

O Espancamento

O luta de Diego pela vida teve início na madrugada da última sexta-feira (28/12). O jovem estava acompanhado de um amigo, quando passou pela Rua A, e foi atacado. O amigo conseguiu fugiu, mas Diego acabou sendo espancado.

Em nota, a 22ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) informou que os policiais militares foram chamados e no local do crime já encontraram o rapaz agonizando. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) também foi acionada.

Segundo a PM, ele deu entrada no hospital com vida, apresentando graves lesões e traumas na face. Inicialmente, Diego foi levado ao Hospital Municipal de Simões Filho (HMSF), mas devido a gravidade dos ferimentos, teve de ser transferido para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde o jovem acabou não resistindo e teve morte cerebral.

Diego residia no bairro Simões Filho 1 e era sobrinho da cantora simõesfilhense Marilia Maia. Uma moradora do bairro, que conhecia o rapaz, disse que ele estava muito debilitado. “Foi muita perversidade que fizeram com ele. Ele estava muito machucado. Estou muito triste”, conta.

O Caso foi registrado no Plantão. Policiais da 22ª Delegacia Territorial de Simões Filho devem investigar a morte do rapaz.

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Morte cerebral – Morte cerebral, também conhecida por morte encefálica, consiste na perda irreversível e total da atividade neurológica do cérebro e do tronco cerebral. Quando os médicos declaram oficialmente a morte cerebral de determinada pessoa, significa que não há cura ou volta para a sua recuperação.

A pessoa com morte cerebral pode ter seu coração ainda batendo por algum tempo, mas ela não é mais capaz de respirar nem digerir comida sem a ajuda de aparelhos e não possui chances de se recuperar. São feitos, ao menos, três exames para constatar a perda irreversível do funcionamento dos órgãos.

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