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Líder quilombola em Simões Filho é o 9º assassinado este ano na Bahia

De janeiro a setembro, 9 moradores de comunidades remanescentes de quilombos foram assassinados na Bahia. Não há consenso quanto à motivação dos crimes.

Entre os assassinatos está a chacina de seis quilombolas da comunidade de Iúna, zona rural de Lençóis, a 427 km de Salvador, no dia 6 de agosto. Foram mortos Adeilton Brito de Souza, Gildásio Bispo das Neves, Amauri Pereira Silva, Valdir Pereira Silva, Marcos Pereira Silva e Cosme Rosário da Conceição.

Ainda na Bahia, outros dois foram mortos em julho. José Raimundo Mota de Souza Júnior, que presidia a Associação de Trabalhadores Rurais da Comunidade Quilombola, em Antônio Gonçalves (norte baiano)

O caso mais recente ocorreu nesta última terça-feira (19/9), em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador (RMS). O líder Quilombola Flavio Gabriel Pacifico dos Santos, conhecido como “Binho do Quilombo”, filho de Maria Bernadete Pacífico, ex-secretária da Promoção da Igualdade Racial do município, foi executado com pelo menos 10 tiros. “Binho do Quilombo” foi morto por volta das 9h dentro do seu carro em frente a Escola Municipal Nova Esperança, em Pitanga de Palmares. Homens não identificados a bordo de um veiculo branco chegaram e dispararam várias vezes contra a vítima. O líder Quilombola havia acabado de deixar o filho na escola, e seguia para um enterro. Não houve chances de reação.

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