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Líder religiosa, Makota Valdina morre aos 75 anos em Salvador

Do Aratu Online, parceiro do Simões Filho Online

A líder religiosa e educadora Valdina de Oliveira Pinto, conhecida como Makota Valdina, 75 anos, morreu na madrugada desta terça-feira (19/3), em um hospital de Salvador, onde já estava internada há cerca de 10 dias. Até o momento, não há detalhes sobre as causas da morte.

Valdina foi militante da liberdade religiosa, como porta-voz das religiões de matriz africana, assim como dos direitos das mulheres e da população negra. Professora aposentada da rede pública municipal de Salvador, também foi membro do Conselho Estadual de Cultura da Bahia.

O nome Makota veio da função religiosa que exercia – o termo significa assistente de mãe de santo – do Terreiro Nzo Onimboyá, no Engenho Velho da Federação, em Salvador, bairro em que nasceu e cresceu.

Makota foi homenageada com diversos prêmios: Troféu Clementina de Jesus, da União de Negros Pela Igualdade (UNEGRO), Troféu Ujaama, do Grupo Cultural Olodum, Medalha Maria Quitéria, da Câmara Municipal de Salvador, e Mestra Popular do Saber, pela Fundação Gregório de Mattos.

O velório está marcado para as 15h30 desta terça-feira, no cemitério Jardim da Saudade, bairro de Brotas.

Por meio das redes sociais, a Fundação Cultural do Estado (Funceb) lamentou a morte de Valdina, além de chamá-la de “um dos maiores expoentes da nossa Cultura Negra na Bahia e no Brasil”.

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