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Prefeitura humilha e massacra pacientes que tentam marcar consultas e exames em Simões Filho

Uma falta de vergonha e de respeito sem precedentes com a população de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), especificamente com os mais carentes e menos favorecidos: é assim que estão sendo tratados pessoas humildes, necessitadas que são submetidas a todo o tipo de humilhação e constrangimento, ao tentar marcar consultas e exames médicos nos Postos de Saúde do município – situação revela um verdadeiro descaso com saúde pública.

Ao contrário do que vem sendo divulgado pela Prefeitura Municipal de Simões Filho, a população pena por atendimento nas unidades de saúde.

Um exemplo deste descaso aconteceu na última terça-feira (12/02), na Unidade de Saúde da Família Professor José Maria de Magalhães Neto (Pan Cia), localizado no Bairro Cia 1.

“Nós estamos precisando de mais compromisso com a saúde. Chegamos às 4:00 horas da madrugada e só deram 60 fichas para endocrinologista, segundo à atendente do Posto diminuiu de 80 para 60 fichas de marcação por conta das festividades de Carnaval que está por vir”, denunciou Marluzio Silva.

Para a gestão municipal a saúde oferecida no município é de qualidade e referencia na região metropolitana. Já para os pacientes que sentem na pele a dura realidade, classificam a saúde do município como um sistema cruel, desumano e humilhante.

O que torna a situação ainda mais difícil é o fato do cidadão ser obrigado a repetir o sacrifício para marcar a consulta e depois, se for pedido pelo médico um exame, enfrentar tudo novamente para marcar o procedimento.

Essa é uma ação constante e desumana que se pratica contra pessoas que não têm a mínima condição de pagar por uma consulta e exames no município. Elas chegam por volta das 2 horas da madrugada nos postos e na Secretaria Municipal de Saúde, muitas delas acompanhadas de crianças de colo, e ficam até às 8 horas da manhã, até que algum funcionário possa atendê-los. É um verdadeiro sofrimento e angústia para essas pessoas que são marginalizadas pelo poder público municipal.

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