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MINUTO A MINUTO – Confira as notícias da Lavagem do Bonfim

Mais de 2 milhões de pessoas, entre baianos e turistas, devem participar, nesta quinta-feira (16/1), de uma das festas religiosas mais popular do Brasil. A Lavagem das escadarias da Basílica de Nosso Senhor do Bonfim é um dos eventos mais esperado do calendário festivo do verão de Salvador.

Crédito da Foto: Dinaldo Santos/Aratu On

Neste ano, os festejos terão como tema central “Senhor do Bonfim, 275 anos de devoção, veneração e proteção”, e como lema “Ontem, hoje e sempre sob a sombra da Tua cruz”. A temática escolhida remete ao Ano Jubilar, proclamado em abril de 2019, com o objetivo de comemorar os 275 anos da chegada da imagem do Senhor do Bonfim a Salvador.

Nas primeiras horas da manhã, uma grande concentração de pessoas começou a se formar no bairro do Comércio, onde as comemorações se iniciam. O tradicional cortejo que caracteriza a festa (a 7ª edição da Caminhada de Corpo e Alma) tem início, às 7h, saindo da Basílica da Conceição da Praia (Comércio), indo em direção à Colina Sagrada.

Como sempre acontece, durante o cortejo, haverá diversas manifestações religiosas, políticas e culturais no percusso de 8 km que separa a Igreja da Conceição da Praia da Basílica do Bonfim.

Ao chegar à Colina Sagrada, os participantes serão acolhidos com um show de músicas religiosas. O padre Edson Menezes, pároco da igreja, transmitirá da janela central do templo uma mensagem alusiva ao Ano Jubilar e concederá a todos uma bênção, apresentando a imagem do Senhor do Bonfim.

História

De acordo com historiadores, o culto ao Nosso Senhor do Bonfim começou em 1745, quando a imagem do santo foi trazida pelo capitão português Teodósio Rodrigues de Farias, ao cumprir uma promessa que fez depois de ter sobrevivido a uma forte tempestade. As homenagens, no entanto, iniciaram de fato em 1754, ano em que a imagem foi transferida da Igreja da Penha, em Itapagipe, para a sua própria igreja, construída na Colina Sagrada.

A lavagem do adro da basílica teria começado a partir dos moradores da região, como preparação para a Festa do Bonfim. Por achar que o ato tinha assumido um caráter festivo exagerado e não-condizente com o local santo, a lavagem no interior do templo foi proibida em 1890 pelo Marquês de Santa Cruz, Manuel Victorino Pereira, chefe do governo provisório na época. Após a decisão, adeptos do candomblé começaram a fazer o cortejo para lavar as escadarias, reverenciando Oxalá – orixá correspondente ao Senhor do Bonfim.

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