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No SBT, Bolsonaro comenta reforma da previdência e semelhança com fascismo

Foto: Linha de Frente
Do Aratu Online, parceiro do Simões Filho Online

O candidato à Presidência, Jair Messias Bolsonaro (PSL), foi o entrevistado do jornal SBT Brasil, na noite desta terça-feira (16/10). Em conversa com o jornalista Carlos Nascimento, o deputado federal falou sobre economia, segurança pública, desemprego e até sobre as comparações com o fascismo – regime que faz prevalecer os conceitos de nação e raça sobre os valores individuais, centralizado na figura de um ditador.

“Aos poucos isso está mudando, muito com a ajuda da nossa campanha e conforme as pessoas estão me conhecendo. Além disso, me chamam também de misógino e racista, o que também tem mudado aos poucos, estamos apresentando nossas propostas e mostrando que o foco é de um Brasil melhor”, se defendeu o militar.

Sobre os 13 milhões de brasileiros desempregados, Bolsonaro afirmou que, caso seja eleito, “não tem resposta imediata, não tem cavalo de pau”. “O que tenho conversado com ele [o economista Paulo Guedes]: eu levo sugestões e ele é quem decide, afinal de contas é um homem que entende do assunto e é de confiança nossa, nos temos que facilitar a vida de que produz”.

Em seguida, Bolsonaro garantiu que fará uma própria reforma na previdência, diferente da exposta pelo governo Temer. “Não podemos fazer remendos novos em calça velha, não podemos penalizar quem já tem direitos adquiridos. O servidor púbico já sofreu duas reformas presidenciais. Temos ideias nesse sentido mas garanto que ninguém será penalizado”, explicou o deputado.

O jornalista Carlos Nascimento perguntou ainda se, uma vez no comando do país, Bolsonaro iria aumentar impostos, o capitão negou. “Não tem aumento de impostos nem criação do CPMF, muito pelo contrário. No Brasil você não pode falar ‘nos mais ricos’, está todo mundo sufocado, quase tudo é progressivo no Brasil”, opinou Bolsonaro, que afirmou que “vai partir para as privatizações”.

“Eu não sou estatizante, mas de acordo pra qual país você está vendendo aquele bem, você não está privatizando, você continua estatizando para aquele país e eu não vou permitir que país nenhum compre o Brasil, eles vão comprar no Brasil”.

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