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Novo programa habitacional dará ‘Vale’ de até R$ 100 mil para comprar construir ou reformar casa própria

Novo programa de habitação dará 'Vale' de até R$ 100 mil para comprar construir ou reformar casa própria
De acordo com ministro, novo programa habitacional dará ‘Vale’ para comprar construir ou reformar casa própria

Novo programa de habitação dará ‘Vale’ de até R$ 100 mil para comprar construir ou reformar casa própria – Um novo programa habitacional será lançado no lugar do Minha Casa Minha Vida. De acordo com o Governo Federal, novas regras serão estabelecidas, inclusive, o nome não será mais o mesmo. O novo nome do programa esta sendo guardado a sete chaves e deve ser anunciado no próximo mês. A quem diga que deverá se chamar “Casa Brasil”.

Conforme foi antecipado pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, o foco do governo no novo programa é a população de baixa renda. O novo modelo funcionará com um sistema de “voucher” (vale que assegura um crédito), em que as famílias receberão recursos para comprar, construir ou reformar a casa própria.

Valor do benefício

O valor do vale (voucher) deve variar de R$ 60 a R$ 100 mil reais, mas isso ainda não foi definido pelo Governo. De acordo com Canuto, o governo evitou estipular um valor médio para o voucher porque a ideia é atender à real necessidade das famílias.

O objetivo, segundo ele, é permitir que os beneficiários participem do processo de escolha da casa. Sendo assim, eles poderão decidir onde é melhor morar, como querem a casa, respeitando o valor do voucher. “O beneficiário vai ser o dono do crédito”, diz.

Além disso, o novo desenho deve resolver outro problema, que é a convivência forçada entre os beneficiários de um mesmo empreendimento do Minha Casa Minha Vida. Desta forma, dependendo do número de contemplados em um município, quem receber o voucher poderá se associar para construir um prédio ou um condomínio, mas isso será opcional.

Novo programa habitacional

Ideia é criar três tipos de “vouchers” (vale) para que as famílias tenham acesso a moradia digna.

Haverá três tipos de voucher:

  1. Voucher(vale) de compra de imóvel
  2. Voucher de reforma de imóvel
  3. Voucher de construção de imóvel

Quem terá direito a receber o “vouchers”?

De acordo com o governo, terá direito a receber o “vouchers” famílias com renda até R$ 1,2 mil em média, mas o critério exato será regionalizado.

  • Na prática, cada uma das 133 regiões intermediárias definidas pelo IBGE terá seu próprio teto da renda de elegibilidade ao novo programa.

Como será a seleção das famílias?

Conforme disse o Ministro, as famílias serão selecionadas com base no Cadastro Único, base de dados que já é usada no Bolsa Família e que receberá alguns ajustes para servir de referência ao novo programa.

  • A ideia, segundo Canuto, é realizar duas seleções ao ano.
  • A primeira seleção deve ocorrer já no primeiro semestre do ano que vem.

Como será os critérios de seleção?

  • Governo vai identificar municípios com até 50 mil habitantes que têm domicílios precários.
  • Após escolha dos municípios, técnicos vão a campo identificar como é o mercado imobiliário local e descobrir preços (para definir o valor do voucher) e necessidades (se há casas à venda, ou se é preciso construir).
  • Governo define tipo dos vouchers a serem concedidos, valores e quantidades, de acordo com disponibilidade no Orçamento.
  • Governo faz a seleção das famílias beneficiadas a partir do Cadastro Único, mesma base de dados do Bolsa Família.
  • Tudo será feito “na surdina”, afirma Canuto, para evitar que o movimento gere especulação imobiliária, aumentando os custos do programa e prejudicando o mercado como um todo.

Quem o governo quer priorizar?

  • Moradores de domicílios precários em centros urbanos de municípios com até 50 mil habitantes.
  • Outros critérios podem ajudar na classificação, como a existência de mães de crianças até 3 anos.

O que é uma moradia precária?

De acordo com a pasta, são domicílios rústicos ou improvisados. As habitações rústicas são aquelas sem paredes de alvenaria ou madeira aparelhada e que, pelas condições de insalubridade, trazem até mesmo risco de contaminação por doenças. Exemplos são as casas de pau a pique, construídas em madeira, bambu e barro. Já os domicílios improvisados englobam todos os locais e imóveis sem fins residenciais, bem como lugares que servem como moradia alternativa (imóveis comerciais, embaixo de pontes e viadutos, carcaças de carros abandonados, barcos, cavernas, entre outros).

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