Tudo sobre INSS e Auxílio Brasil

Os piores erros de português encontrados em um currículo

Os piores erros de português encontrados em um currículo
Os piores erros de português encontrados em um currículo

Os piores erros de português encontrados em um currículo.
Cometer erros de português no currículo é a forma mais comum de perder de cara pontos com o entrevistador. Isso porque essas gafes podem demonstrar que você não tem domínio do idioma – e possivelmente vai assaltar a gramática também quando estiver falando com um cliente, por exemplo – ou simplesmente que você não prestou atenção ou não deu muita importância ao que estava fazendo quando escreveu o documento.

“O objetivo principal do currículo é despertar o interesse do leitor, por isso é preciso tomar cuidado com o texto para que ele seja correto e coerente”, afirma Marília Evangelista, da Asap, empresa especializada em recrutamento para diversos níveis de gerência. Confira a seguir os erros de português que são mais frequentes nos currículos e, por favor, preste atenção para não repetir nenhum deles.

Os erros de português mais frequentes

1. Ortografia e digitação

Erros de ortografia e digitação são os mais comuns no currículo e – embora pareçam bobagem – podem, sim, fazer um candidato desatento perder alguns pontos na avaliação.

2. Pontuação

Outro problema recorrente é a falta de vírgulas no texto corrido. “São frases sem fim e, muitas vezes, sem coerência”, diz Marília. A dica é usar vírgulas para estruturar o texto, como se fossem aspas, que você deve abrir e fechar. Se achar que não domina o assunto, utilize frases curtas e objetivas. Assim: sujeito + verbo + complemento. Não tem erro. Também vale dividir os assuntos em tópicos, o que ajuda a organizar as informações e facilita a vida de quem vai ler.

3. Vírgula entre sujeito e verbo

Vírgula NUNCA deve separar o sujeito do verbo – mesmo quando parece que o leitor precisa de uma pausa para respirar naquele momento. Por exemplo, “os projetos, trouxeram resultados positivos”. É um erro grave que demonstra falta de domínio da linguagem escrita.

4. Plural é plural

Mais um erro básico que acaba queimando o filme de muita gente boa é não utilizar o plural da forma correta, tanto no uso do “s” quanto na concordância verbal. Um erro bem comum, aliás, é deixar o verbo no singular quando o sujeito vem depois dele, no plural. Por exemplo, quando você escreve no corpo do e-mail “Segue as cartas de recomendação…”.

O correto é “seguem as cartas de recomendação”, no plural, ou “segue a carta de recomendação”, no singular. Atenção também quando a frase é longa. Nada de dizer “a área de RH das empresas eram importantes “, ok? A “área de RH”, núcleo do sujeito da oração, está no singular e é também no singular que o verbo deve ficar.

5. O verbo “haver”

Muita gente também tropeça nessa hora porque se esquece de que “haver” no sentido de existir não tem sujeito, por isso fica sempre na terceira pessoa do singular. “Há dez problemas”, “houve dez problemas”, “haverá dez problemas”. Vale o mesmo quando os verbos “haver” e “fazer” indicam tempo. “Faz um ano”, “faz mil anos”, “havia um ano”, “havia mil anos”, sempre no singular.

Veja as linguagens de internet que atrapalha candidatos

Um problema que tem sido recorrente na comunicação dos candidatos a vagas de estágio e emprego é a utilização da linguagem de internet em situações de trabalho.

— As pessoas, principalmente os mais jovens, se habituaram a escrever como fazem nas redes sociais, com abreviaturas como “vc” e “pq”. Falta habilidade para discernir quais são os momentos em que isso é adequado ou não — ressalta a gerente do ManpowerGroup Danielle Alfieri.

Gírias até podem ser usadas em empresas mais modernas e flexíveis, mas moderação nunca é demais. O ideal é se informar sobre a cultura da organização antes das etapas do processo seletivo para não cometer gafes, recomenda Tábitha Laurino.

Além dos erros de Português, o vocabulário restrito depõe contra os interessados em conseguir uma oportunidade no mercado de trabalho.

— Repetir muito as palavras “coisa” e “negócio”, por exemplo, em uma explicação denuncia a falta de repertório — alerta Yolanda Brandão.

A falta de organização das ideias no discurso, seja ele falado ou escrito, também interfere no desempenho em um processo seletivo.

— Quando o candidato deixa de se expressar de maneira clara e objetiva, a imagem que ele passa ao selecionador não é de muita credibilidade — avalia a consultora de comunicação empresarial Rosângela Cremaschi.

Comentários estão fechados.