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PF cumpre mandados de busca e apreensão a grupo terrorista que ameaçou Bolsonaro

As Polícias Federal e Civil do Distrito Federal cumprem sete mandados de busca e apreensão no DF, em Goiás e em São Paulo, na manhã desta segunda-feira (31/12). A investigação apura o envolvimento de um grupo terrorista na confecção e no abandono de um artefato explosivo próximo ao Santuário Menino Jesus em Brazlândia, na véspera de Natal (24/12), e que também fez ameaças de atentado durante a posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

A suposta organização, chamada de Maldição Ancestral, mantém um site no qual diz estar “em tocaia terrorística contra o progresso humano”. Na página da internet, são disseminadas diversas mensagens de ódio e pregados “o caos e o terror no seio da civilização”.

O que chamou a atenção da Polícia Civil, que abriu investigação logo depois do Natal, foi o fato de o grupo ter assumido a autoria do atentado em Brazlândia, inclusive postando fotos do artefato explosivo antes de ser levado à Igreja.

OUTROS ALVOS

As ameaças se estendem ao presidente eleito e outros alvos, como alvos a futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, e o presidente da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o cardeal Dom Sérgio da Rocha.

Em trechos de um texto publicado na internet, a suposta organização criminosa diz o seguinte: “Se a facada não foi suficiente para matar Bolsonaro, talvez ele venha a ter mais surpresas em algum outro momento, já que não somos os únicos a querer a sua cabeça”.

O Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho igualmente o querem [Bolsonaro] morto e podem também recorrer a métodos terroristas para isso. Se não for ele, servirá qualquer um de sua equipe, filiados, ou mesmo apoiantes e simpatizantes. Dia 1° de janeiro de 2019 haverá, aqui em Brasília, a posse presidencial. Estamos em Brasília e temos armas e mais explosivos estocados, diz parte do trecho de texto do suposto grupo terrorista.

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