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Polícias Militar e Civil decidem manter o trabalho, mas prometem protestos

Foto: Aratu Online
Do Aratu Online, parceiro do Simões Filho Online

Mesmo sem acordo com o governo sobre as reformas pedidas pela categoria, as polícias Civil e Militar não entrarão em greve na Bahia. A decisão foi tomada durante assembleia realizada na noite de quarta-feira (5/12), convocada pela Associação de Praças da Polícia e Bombeiro Militar da Bahia (APPM), com participação dos associados.

Em entrevista, o presidente da APPM, sargento Roque Santos, disse que o propósito da categoria é de “diálogo”, mas aponta dificuldade para o acordo. “A maneira que o governador conduz as mudanças que tem feito pra tirar direitos adquiridos revolta. Estamos nos reunindo pra dizer que buscamos incessantemente um diálogo, mas quando o governador coloca um projeto de poucos dias em regime de urgência é impossível discutirmos”, relatou. Perguntado sobre a possibilidade de greve, o sargento negou, por ser crime militar.

A classe protesta a decisão do governo do estado de aumentar a contribuição para a previdência de 12% para 14%, reduzir a participação do governo no plano de saúde (Planserv) de 4% para 2%, questiona a reforma administrativa e o congelamento do plano habitacional com a extinção da (Conder). “É redução salarial”, reclama.

Segundo a APPM, houve tentativas de acordo com atual representante do governo, o deputado estadual José Neto, mas as reivindicações foram negadas. “O sentimento é de desrespeito do governo que simplesmente coloca um projeto e não discute com ninguém”, desabafou o sargento.

Nesta quinta-feira (6/12), os policiais e bombeiros militares da ativa e reserva, e pensionistas participam de um ato, que acontecerá, as 14h, com concentração na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia, quando será realizada uma caminhada até a governadoria.

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