POR TEMPO INDETERMINADO: Trabalhadores dos Correios entram em greve na Bahia
Do Aratu Online, parceiro do Simões Filho Online
Os trabalhadores em Correios do Estado da Bahia entraram em greve por tempo indeterminado desde às 22 horas da última terça-feira (19/9). A categoria entrou em estado de greve logo após o fim da assembleia promovida pelo Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia.
Na manhã desta quarta-feira (20/9), os trabalhadores realizaram uma manifestação em frente ao prédio Central da Pituba para discutir o andamento do movimento grevista. Além da Bahia, a paralisação atinge outros 19 estados e o Distrito Federal, de acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect).
Na Bahia, os funcionários afirmam que desde julho não conseguem entrar em acordo com os Correios e reivindicam reajuste salarial e melhorias em benefícios.
Segundo o sindicato baiano, no primeiro dia de greve mais de 80% dos trabalhadores de Salvador e do interior aderiram ao movimento nacional em todo estado. Enquanto isso, o Comando Nacional de Mobilização e Negociação (CNMN) vai permanecer em Brasília para negociar com a estatal.
SERVIÇO SEGUE NORMALIZADO, SEGUNDO OS CORREIOS
Os correios informaram que a paralisação aderida por algumas entidades da categoria, “não afeta os serviços de atendimento da empresa”. Segundo a estatal, todas as agências, inclusive as dos estados que aderiram a greve, estão abertas e com todos os serviços disponíveis.
A empresa ainda afirmou que colocou em execução o Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população.
“Os Correios informam que o movimento está concentrado na área de distribuição — levantamento parcial realizado na manhã de hoje (20/9) mostra que 93,17% do efetivo total dos Correios no Brasil estão presentes e trabalhando — o que corresponde a 101.161 empregados, número apurado por meio de sistema eletrônico de presença”.
NEGOCIAÇÕES
A empresa ainda afirma que está em negociação com os sindicatos que não aderiram à paralisação e que continua disposta a dialogar com as representações dos trabalhadores na busca de soluções para o momento de crise financeira, além de considerar a greve “um ato precipitado que desqualifica o processo de negociação e prejudica todo o esforço realizado durante este ano para retomar a qualidade e os resultados financeiros da empresa”.
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