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Prefeitura destrói prédio de antiga escola para reaproveitar telhas e madeiras em Simões Filho; comunidade está indignada

A comunidade dos bairros de Cobocó e Lobão em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS) está vivendo uma situação de verdadeira indignação para com a atual gestão administrativa do município.

Em uma postagem publicada nas redes sociais pela presidente da Associação de Moradores, Simone Borges na manhã desta terça-feira (12), é possível notar através dos comentários dos próprios moradores, o tamanho da revolta que a gestão do Prefeito Diógenes Tolentino vem provocando na comunidade.

Na postagem, Simone relata através de imagens as condições da Escola Municipal Egidia Figueredo de Oliveira, única unidade escolar construída para atender os dois bairros e que foi desativada, abandonada pela prefeitura e como se não bastasse, agora passou a ser depósito de lixo e subsídio para a retirada de material de construção.

“Essa é a realidade da nossa comunidade servindo a nossa prefeitura e eles não têm contra partida para nós. Prefeito Dinha Tolentino se o senhor não sabe aqui existe uma associação e as pessoas que aqui vivem merecem respeito. Não é só chegar e meter a mão tirar sem dar uma contra partida ao povo não”, declarou Simone.

Em um dos comentários, uma mãe de ex-aluno mostra outra imagem comprovando como era o prédio há alguns anos e o que restou dele. “Triste realidade”, escreveu a moradora lamentando a situação.

Prédio antes de ser destruído pela prefeitura

Em contato com a redação do SIMÕES FILHO ONLINE, Simone Borges explicou que a escola foi desativada ainda na gestão do ex-prefeito Eduardo Alencar por falta de alunos, contudo existia na época a intenção de remanejar o prédio para outros fins que fossem voltados para o bem estar da população.

Já na gestão atual, o prefeito resolveu destruir completamente o prédio, inclusive reaproveitando telhas e madeiras para outra construção, sem que ao menos a população local fosse comunicada da decisão.

“Recentemente nós vimos um caminhão carregando as telhas e a madeira da escola, mas quando eu fui falar com o motorista, ele me disse que não estava furtando, que era funcionário da prefeitura e tinha ordem para fazer a retirada do material e me mostrou as ordens”, comentou Simone.

Diante da situação, Simone diz que ficou perplexa, mas que assim como o restante da comunidade, se sente desrespeitada. “Nós temos uma associação, somos organizados e lutamos para que nosso bairro permaneça sempre em ordem. Então, achamos uma falta de respeito muito grande do poder público tomar uma decisão dessas, sem ao menos nos comunicar. Nós estamos extremamente ofendidos com a falta de respeito e consideração”.

Por fim, a líder comunitária disse que aguarda uma explicação da prefeitura, no sentindo de diminuir a revolta dos moradores e oferecer alguma contrapartida para a comunidade, que também sofre com a falta de transporte, iluminação, coleta de lixo e tantos outros problemas. “Parece que estamos abandonados”, finalizou.

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