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Prefeitura e Governo do Estado podem fazer mais uma vítima no Hospital de Simões Filho; Idoso de 63 anos está em estado grave

Foto: Simões Filho Online

Mas uma família padece com situação de paciente internado em estado grave, no Hospital Municipal de Simões Filho (HMSF), Região Metropolitana de Salvador (RMS). Os casos vêm se repetindo continuamente no município.

Em contato com a redação do SIMÕES FILHO ONLINE, na tarde desta quinta-feira (22/11), os familiares do motorista Edson Santos Barbosa, de 63 anos, relataram como o idoso tem sofrido a espera de transferência para uma unidade de saúde de grande porte, na capital baiana.

Família desesperada

De acordo com o filho do paciente, o serralheiro Ednaldo Barbosa, de 41 anos, seu pai sofreu uma queda em casa, no último sábado (17/11) à noite e após bater a cabeça com força no chão acabou ficando desacordado.

“Ele caiu, bateu a cabeça e desacordou, aí chamamos a SAMU, ele foi reanimado e levado para o hospital. Ele foi internado no sábado as pressas, dormiu no hospital, mas no domingo de manhã não acordou mais – está em coma – Ele precisa fazer uma tomografia e uma UTI”, comentou Ednaldo.

O paciente foi estabilizado na “sala vermelha” da unidade de saúde, onde permanece internado aguardando pela transferência para realizar um exame de tomografia. Só que a cada dia que passa, o quadro de saúde do Sr. Edson vem se agravando e a família teme que o pior aconteça.

Ainda em entrevista ao SIMÕES FILHO ONLINE, a dona de casa Luciene Barbosa, de 36 anos, nora do paciente informou que, na tarde de ontem, a família conseguiu por conta própria uma vaga para que seu sogro pudesse realizar a tomografia no Hospital Geral do Estado (HGE). No entanto, o idoso não pôde ser transferido porque o HMSF não dispõe de uma ambulância adequada para fazer o transporte de pacientes em estado grave.

“Nós não conseguimos nada pela regulação. Conseguimos que ele fosse ontem para o HGE realizar o exame através de conhecidos, mas perdemos a oportunidade porque o hospital não dispõe de uma ambulância avançada com UTI para levar ele”.

Também segundo Luciene, os próprios funcionários do hospital aconselham a família a buscar ajuda através do Ministério Público, porém, nem indo pessoalmente ao órgão eles conseguiram garantir a transferência.

“Já fomos na Secretaria da Saúde e no Ministério Público, mas até agora não conseguimos resolver nada. O caso dele é grave, ele corre risco de vida, já informamos tudo isso lá e as enfermeiras dizem que a culpa não é delas, que tem que procurar o Ministério Público”.

Desde o dia em que o motorista se internou, o filho e a nora se revezam para acompanhar o quadro dele no hospital e buscar alternativas para que a regulação aconteça o quanto antes. Embora, o histórico de pacientes regulados no HMSF não seja dos melhores, os familiares têm esperança de conseguir a transferência ainda nos próximos dias.

De quem é a culpa?

Vali salientar que neste caso específico, tanto o Governo do Estado como a Prefeitura de Simões Filho respondem pela ineficiência do tratamento de Edson Barbosa: a Central Estadual de Regulação porque dificilmente consegue transferir um paciente para a Unidade de Terapia Intensiva em tempo hábil e o município porque, embora seja a sexta economia em arrecadação na Bahia, não dispõe de equipamentos essenciais para a saúde, como um tomógrafo e ambulância com equipe médica e suporte técnico para UTI.

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