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Projeto ‘Na Base do Esporte’ reforça aproximação da PM com a comunidade em Simões Filho

Mais de 130 garotas, na faixa etária de 10 a 19 anos, entraram em quadra neste sábado (28) para a disputa do campeonato de futsal do Projeto Na Base do Esporte – uma das ações sociais do programa estadual Pacto Pela Vida. As atletas representaram dez bairros de Salvador e região metropolitana, onde funcionam bases comunitárias de segurança (BCS), em nove partidas – de vinte minutos cada – realizadas no Ginásio do Sesi de Simões Filho, na região metropolitana de Salvador.

O projeto, organizado pelas secretarias estaduais de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Segurança Pública (SSP), e do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), por meio da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), contribuiu para o desenvolvimento do esporte e lazer nas comunidades.

Para a camisa 11 do Nordeste de Amaralina, Camila Santos, 14 anos, a iniciativa trouxe aprendizado com o intercâmbio social. “Eu nunca havia participado de um campeonato organizado como este. É muito interessante. A gente passa a conhecer muita gente, faz amizade, conversa e aprende coisas novas com o pessoal de outros bairros”, disse a autora do primeiro gol da competição.

Segundo a capitã da PM Sheila Barbosa, comandante da Base Comunitária de Santa Cruz, o projeto é mais uma alternativa de aproximar a polícia do cidadão. “Uma vez que nós estamos falando de comunidades em que historicamente sempre houve muita criminalidade, eventos como este são muito importante para afastar os jovens do caminho da marginalidade e aproximar de um caminho do bem com oportunidades. Além disso, ajuda a fazer com que esses jovens passem a ver o policial como um aliado e deletar a imagem do policial repressor da cabeça deles”.

Para o coordenador de Apoio ao Esporte da Sudesb, Paulo César Vieira Lima, “o esporte educa, disciplina e distrai. Então, ele no aspecto educativo é muito importante. Funciona como uma alternativa de mudança de concepção”. Até quem perdeu se divertiu durante o evento esportivo. Das arquibancadas, o público pôde acompanhar belos lances. O repertório de jogadas foi extenso, mas o drible mais desconcertante do dia foi dado na falta de autoestima e na exclusão social.

“A prática do esporte não tem idade, limitações de cor e sexo. Nós praticamos porque gostamos. Às vezes, na comunidade, falta esse tipo de incentivo, mas queremos cada vez mais participar de eventos esportes e artísticos e culturais”, afirmou a goleira do time de Águas Claras, Iolanda Nery. Foram representadas no campeonato, as comunidade de Rio Sena, Bairro da Paz, Santa Cruz, Chapada do Rio Vermelho, Nordeste de Amaralina, Fazenda Couto, Calabar, Águas Claras, Itinga e Camaçari.

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